segunda-feira, 25 de abril de 2011

COM GOLAÇO DE VALDIVIA, VERDÃO BATE MIRASSOL E MIRA O DERBY

Foto: Ari Ferreira/Lance Press.
Hoje colocarei a cabeça no travesseiro e, inevitavelmente, vou me lembrar da memorável atuação de Luan nesta noite. Opa, opa, mocinhas de gosto musical duvidoso, sosseguem o facho! Não estou falando de Luan Santana, aquele que gosta tanto de mulher quanto eu entendo de patinação artística. Mas, sim, do nosso pseudo-atacante, que fez uma partida medonha, perdendo diversas chances de gol e, assim sendo, quase ajudando a complicar um jogo fácil para o Palmeiras. Com ou sem Luan (!), ninguém segura um inspirado Valdivia. Logo aos 10 minutos o chileno limpou a marcação e meteu um chutaço no ângulo do goleiro Fernando Leal. E vale mencionar também o gol decisivo de Márcio Araújo, o eficiente volante palmeirense. Eficiência e talento, receita que fez o Verdão vencer mesmo com Luan (!) em campo.

O domingo de Páscoa com garoa e friozinho não afastou o torcedor do Pacaembu. Quase 18 mil foram ao estádio empurrar o Verdão contra o Mirassol, um dos invasores caipiras na segunda fase do Paulistão. Sem Cicinho e Thiago Heleno, contundidos, Felipão teve que improvisar João Vitor na lateral e confiar em Leandro Amaro na zaga. Mas a grande novidade alviverde estava no banco. Marcos, ou melhor, patrimônio do futebol e santo goleiro, vulgo São Marcos, voltou a ser relacionado para uma partida. Mesmo que entre os reservas, como é bom vê-lo de volta!

A bola rolou e o Palmeiras mostrou que o Mirassol teria poucas horas restantes de vida no Paulistão. Enquanto as equipes ainda procuravam se encaixar em campo, El Coelhinho Valdivia não perdeu tempo. De longe, o Mago se livrou da marcação e não pensou duas vezes ao ficar de frente para o gol e encher o pé. A bola estufou as redes, um golaço! Com direito a comemoração temática e tudo, que beleza! (Como diria Milton Leite).

Então começou um festival de gols perdidos. Só Luan (!) levou um monte deles pra casa. E de tanto perder oportunidades, o jogo tranquilo foi pro brejo. O time amarelão, que mal havia atacado, empatou aos 37 com Marcelinho, numa falha geral da zaga em cobrança de escanteio.

Na segunda etapa, se o Verdão quisesse ter uma vida sem sobressaltos, teria que marcar um gol logo e evitar o ferrolho do time do interior. Não foi tão cedo quanto o primeiro, mas também não tardou a sair. Tudo começou com Kléber. O Gladiador fez bela jogada e rolou para Luan (!), que obviamente fez cagada, mas na sobra Márcio Araújo chegou batendo da entrada da meia-lua e fez um bonito gol.

Sem a pressão do resultado, tudo deveria fluir mais facilmente, certo? Só faltou avisar ele... Luan (!). Se fosse na época de Cristo, o Messias, e estrela de filme do Mel Gibson, desistiria de ressuscitar para não ter que ver tamanha desgraça. Valdivia até tentou ajudar, deu um toque lindo que deixou o pseudo-jogador na cara do goleiro orelhudo do Mirassol, mas de nada adiantou. Ele perdeu. E perdeu de todas as formas possíveis e impossíveis. Perderia outros se tivesse mais tempo de jogo. Perderia até se tivesse mais dois pés. A sorte dele é que o dia de malhar o Judas já passou, pois estava até acendendo meu palito de fósforo e pegando um pedaço de pau com um prego na ponta.

Antes de acabar a partida, Felipão deu sua provocadinha básica na torcida só para mostrar quem manda. O torcedor quer Valdivia e Lincoln juntos, mas pro gaúcho os dois só se encontrarão quando um sair e outro entrar em campo. Uma pena. O Mirassol até tentou, mas não conseguiu reagir. A vitória colocou o Verdão em rota de colisão com o arqui-rival e virgem da América, Corinthians. As duas equipes farão uma das semifinais no próximo domingo em local ainda a ser definido. A outra será disputada entre São Paulo e Santos. Bora ganhar dos lazarentos, Palmeiras! Freguês bom é freguês toliminado.

domingo, 24 de abril de 2011

COPA DO BRASIL: PALMEIRAS X SANTO ANDRÉ – A PARTIDA EM IMAGENS

Daqui a pouco o Verdão entra em campo para mais uma partida decisiva, dessa vez contra o Mirassol, pelo Paulistão. Mas esse post é sobre o jogo de quinta, contra o Santo Rebaixado André, que teve a presença de 66,67% das integrantes desse blog – a dona Renata fez o favor de se machucar e não pode ir ao jogo, infelizmente.

Todos já estão cansados de saber como foi a partida, então nem falarei disso. Imagens transmitem muito mais que meras palavras, em alguns momentos, e esse post é para mostrar fotos do jogo, registradas por nós – e minha irmã, Larissa, que foi a uma partida pela primeira vez na vida. Só quero deixar registrado que cada jogo reflete uma emoção diferente, e de todas as vezes que fui ver o Palmeiras, nunca havia sentido tamanha ressonância da torcida – e não estou falando apenas das organizadas. Foi de arrepiar!

Outro fato relevante é ver a alegria de quem vai pela primeira vez ao estádio. É algo muito legal e gratificante, ainda mais quando essa pessoa é a outra palmeirense da família. Enfim, o feriado foi cansativo pela maratona, mas valeu a pena. Aposto que a Vanessa ficaria com bolha no pé novamente pra ver o Palmeiras em campo. Não tem jeito, isso é paixão.

Que os pais continuem levando suas crianças ao estádio, pois elas colorem o ambiente de uma forma única, ingênua e vibrante! Esses pequeninos crescerão com lembranças marcantes: pelas mágicas do nosso Mago, pela raça do Gladiador, pela vibração da torcida, pelas defesas de Marcos e Deola, pela raça e dedicação em campo. Coisas que só nós – palmeirenses – temos e podemos entender.










 














domingo, 17 de abril de 2011

CHEIO DE RESERVAS, VERDÃO PERDE PRA PONTE E ENFRENTA O MIRASSOL NA PRÓXIMA FASE

Foto: Joel Silva/Folha Press.
Lá se foi a longa fase invicta e a liderança do Paulistão. Grande coisa. Felipão botou apenas três titulares de início, mais o Rivaldo. Chance para os reservas mostrarem serviço. Entre eles estava Max Santos, o popular (Ave Maria!) Max Pardalzinho, autor do único gol alviverde na partida. Kléber, por precaução, saiu no intervalo, e Cicinho também não tardou em deixar o gramado. Ou seja, dentre os titulares e bons jogadores, só Deola ficou em campo segurando a bronca de um time bem mais ou menos. Limitado e com má vontade, o Palmeiras viu a Ponte Preta virar a partida e se classificar em 5º para enfrentar o Santos. Já o nosso adversário será o Mirassol. Na recém-encerrada fase de classificação, os dois times se enfrentaram no interior e o Verdão venceu pelo placar mínimo, gol do menino Patrik.

Felipão negou, enrolou, despistou, mas acabou colocando um time reserva em campo. Alguns dos titulares, caso de Danilo, Thiago Heleno e Marcos Assunção, ficaram no banco de reservas. Outros, como o caso de Márcio Araújo, que havia participado de todas as partidas em 2011, nem foram ao Moisés Lucarelli. Sendo assim, sobrou para Kléber a tarefa, nada fácil, de fazer esse time jogar.

Antes do início da partida, duas homenagens. Uma delas foi para Washington, atacante que encerrou a carreira no Flu com o título brasileiro de 2010 e teve grande passagem pela Macaca no início dos anos 2000. A outra foi para Chinesinho, ídolo que vestiu nosso manto nas décadas de 50 e 60, e que, infelizmente, faleceu na manhã do último sábado. O ex-jogador, também muito querido no Internacional, clube onde foi revelado, sofria do mal de Alzheimer.

Com a bola rolando o jogo foi fraco. A Ponte Preta passou os primeiros 25 minutos tentando parar o Palmeiras na base das faltas que, aliás, nem sempre eram marcadas. Irritado com as entradas em Kléber e com a falta de punição, Felipão colocou Vinícius no aquecimento logo cedo. Sem armação e criatividade, o alviverde, que apesar dos pesares dominava a partida, chegava com mais facilidade pelas alas, com Max e Cicinho. E foi dos pés do “Pardalzinho” que saiu o primeiro gol. O atacante chutou despretensiosamente de fora da área e o goleiro Bruno levou um baita frango. Ele até tentou tirar a bola, sem sucesso.

A vantagem no placar, que demonstrava também a superioridade em campo, durou pouco. Quatro minutos depois a Ponte empatou com Marcio Diogo, aproveitando cochilada de Leandro Amaro. A primeira etapa seguiu com o Palmeiras ligeiramente melhor, porém sem chances claras de gol.

Na volta do intervalo, Felipão cumpriu com a promessa. Tirou Kléber, caçado, e colocou o garoto Vinícius. Sem a última esperança de qualidade técnica em campo, o jogo seguiu para o fundo do poço. Antes, outras duas alterações no Verdão: Luiz Felipe entrou no lugar de Cicinho e Luan substituiu Max. Jogo ruim, Palmeiras reserva e completamente desinteressado, além da melhora da Ponta Preta, não poderia acabar de outra forma. Aos 30, o time de Campinas virou o placar com Renatinho, batendo forte da entrada da área. E só.

O comandante alviverde ficou satisfeito com os resultados, mesmo com a perda da liderança para o São Paulo, que empatou com o Oeste, em Mogi. Tudo porque o Verdão se livrou de pegar a Lusa, além do incompetente São Caetano, e vai encarar o Mirassol, adversário teoricamente mais fraco. Será disputado apenas um jogo, no Pacaembu, casa do Palmeiras nas fases decisivas da Copa do Brasil e do Paulistão. Aliás, a equipe, agora titular, volta a jogar pela competição nacional no feriado de Tiradentes contra o Santo André, às 16h. A derrota para a Ponte, já programada, não atrapalhará em nada nossos planos. Que venha o mata-mata!