Créditos das fotos: Marcelo Pereira/Terra.
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
UM MISTÉRIO CHAMADO OBINA - UM LÍDER CHAMADO PALMEIRAS
Créditos das fotos: Marcelo Pereira/Terra.
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
AGUARDEM!

Créditos da foto: Terra.
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
QUE AS PALAVRAS SE EXPLIQUEM POR ELES
domingo, 18 de outubro de 2009
CRAQUE SHOWBOL DO FLAMENGO FAZ ESTRAGO EM TARDE INFELIZ

quarta-feira, 14 de outubro de 2009
QUANDO VI AQUELE GOL I: O GAROTO QUE COMEMOROU COM EVAIR

Há alguns anos conheci um rapaz muito especial, com uma história peculiar. Sua vida foi cheia de tristezas, porém muito feliz devido à forma como aproveitou aquilo que ela tinha de bom. Ele faleceu em fevereiro, me deixando com imensa saudade. Porém, há uma história verdadeira de sua infância que mudou sua vida. É uma história tão linda que eu não poderia guardar apenas para mim.
Ele era jovem, hoje teria 25 anos, mas como costumava dizer, possuía pouca vida. Seu coração era fraco, sofria de insuficiência, e ele preferiu aproveitar bem as poucas coisas boas da vida curta que teria a sofrer longos anos com tristes tratamentos. E assim foi.
Uma dessas poucas coisas boas de sua vida era o Parmera, como ele costumava pronunciar, evidenciando seu vocabulário de jovem envelhecido, o que se destacava também nas atitudes: não tinha vontade de comprar as camisas atuais, sempre preferia uma retro, ou alguma original dos anos 80, já aposentada pelo pai. As que marcavam grandes momentos dos anos 90 eram sagradas, não gostava nem de tocar. Eu sempre brincava dizendo que iria guardar uma camisa atual para que ele pudesse usar daqui a 30 anos. Mas, ambos sabíamos, era algo praticamente impossível. Ele jamais viveria tudo isso...Olha, ele gostava de ir aos jogos do Palmeiras. Tinha guardados todos os comprovantes. Desde que era pequeno até os 24 anos foram 199 jogos. Para alguém que morava no interior e sofria de doença grave, era um número grande. Sonhava em completar o número 200 comigo, em um jogo da Libertadores de 2009, mas o tempo não deixou.
Uma de suas grandes lembranças, da qual sempre falava, era a do gol de Evair na final do Paulista de 93. Dizia sempre que naquele momento, mesmo sem saber, Evair mudou sua vida. Em um diário que mantinha, escreveu as seguintes palavras: “Eu estava lá, pertinho do gol. Tinha apenas 9 anos, já doente do coração, minha mãe ficou louca porque meu pai resolveu me levar ao jogo. ‘Você vai matar o menino hoje’, ela dizia, mas meu pai respondia que o importante na vida era morrer feliz. E nós fomos. Eu estava eufórico, era minha primeira vez num jogo do Palmeiras, tínhamos que levar aquele título e eu não desisti, sonhei até o fim. E no fim era só Evair e o goleiro. Pênalti. Quando ele chutou, eu disse ao meu pai que ele iria acertar e iria comemorar comigo. Dito e feito, ele acertou. E então todo mundo começou a gritar e pular feito doido, éramos campeões depois de tanto tempo. Eu nunca tinha visto o Palmeiras ser campeão, então foi uma das maiores alegrias da minha vida. Mas eu não comecei a pular, nem gritar, fiquei ali parado esperando o Evair vir comemorar comigo. E então ele veio correndo, e abriu os braços ali, bem na frente de onde eu estava, ele era meu ídolo e pra mim aquilo foi como um abraço. Eu sempre fui muito quieto, não costumava pular nem gritar, mas naquele momento extrapolei. A felicidade era tanta! Eu só me lembro que dei um grito de “campeão”, e quando comecei a pular tudo ficou escuro. Acabei nem vendo o juiz apitar. Foi a primeira vez que passei mal devido ao coração. Minha mãe estava certa, foi ali que comecei a morrer. Mas graças ao Palmeiras, a Evair e ao meu pai, eu comecei a morrer feliz”.
A partir desse dia ele acatou a idéia lançada pelo pai. Sabia que sua vida era curta, mas estava determinado a morrer feliz. E foi assim que, aos 24 anos, conseguiu sorrir ao dar seu último suspiro. Viveu momentos importantes como torcedor do Palmeiras. Presenciou títulos, conheceu jogadores, viu São Marcos brilhando em 99, sonhava em ver o Palmeiras campeão brasileiro nesse ano. Nunca conheceu Evair, mas morreu tendo a certeza de que naquele dia eles comemoraram juntos, pois o ídolo correu de braços abertos na direção daquele pequeno menino sonhador de apenas 9 anos. As pessoas nem imaginam como pequenas atitudes, às vezes involuntárias, podem mudar a vida de alguém. Obrigada, Evair.
Pelada patética entre Palmeiras e Náutico nessa segunda. Um jogo para esquecer que não sai da nossa cabeça

Ontem um amigo bambi fez a seguinte observação sobre o jogo de segunda entre Palmeiras e Náutico: “Poxa, nem o Palmeiras merecia isso... Com Marcão em campo já significa que está jogando contra 12, e ainda fica sem Diego Souza e mais da metade do time... Bom, isso é motivo pra adiar um jogo, time nenhum merece uma coisa dessas. Esse Marcão é tão bom que deve entrar em campo e ficar na dúvida sobre time para o qual ele joga”.
“Poizé”, o post de hoje poderia ficar por aqui. Até porque, confessemos, nenhum integrante desse blog conseguiu encontrar educação suficiente para escrever algo sobre esse jogo sem correr o risco de ser processado. Mas não ficaremos por aqui. Isso porque o Marcão não foi o único integrante do show de horrores de segunda à tarde. Confesso que vi só dez minutos do jogo e vídeos de piores momentos. Mas foi o suficiente pra entender que “aflitos” éramos nós, torcedores do Verdão. Aliás, a natureza foi bondosa comigo e fez chover ao ponto de eu ter que passar a tarde “no escuro”. Sem poder ligar a TV ou o computador até os 33 minutos do segundo tempo, livrei-me de uma seqüência mortal de ataques cardíacos. Não sei o que é pior: ver para crer, ou ficar imaginando o que os jogadores do Palmeiras estavam fazendo para conseguir levar 3 gols do Náutico, e não fazer um sequer! A propósito, o Náutico merece os parabéns, pois mereceu muito essa vitória.
Sei que o time estava mutilado e não apenas desfalcado. Sei que temos um bom time titular, mas um banco que deixa muito a desejar. Sei também que tinha reserva do reserva em campo. Mas o que eu não sei é como um torcedor do líder isolado do campeonato pode suportar ver o Náutico, que com todo respeito é o Náutico, fazer 3 gols no seu time, que não esboça poder de reação.
Enfim, não vou contar aqui a “historinha do jogo”, ninguém merece ser lembrado daqueles gols. Não vou continuar reclamando que nosso pior resultado no campeonato foi contra o Náutico. Nem vou “cornetar” todo mundo que merece, porque o post ficaria grande demais. Apenas algumas considerações:
1: Quando eu era adolescente, me colocaram em um time de futebol para disputar um campeonato local. Poxa, eu mal sabia para que direção chutar a bola, mas me disseram que tudo bem, eu só iria compor o time. Então eu fiz merda, o técnico brigou. Até agora não entendo porque ele brigou comigo, a culpa daquilo não foi minha, por não saber nem chutar, mas sim de quem foi capaz de me dizer que quem não sabe jogar bola pode compor um time de futebol com pretensão de ganhar um campeonato.
2: O problema é ver gente capaz se escondendo. Os vários desfalques fizeram com que um empate contra o péssimo adversário fosse uma perspectiva ótima de resultado. Mas isso não pode esconder o fato de que lá no meio existia titulares e reservas muito capazes, que apesar de muito prejudicados, poderiam ter feito algo para amenizar o desastre. Mas falar o que, se teve gente capaz de comentar um jogo que começou às 16 horas falando que foi uma “noite ruim”? Não é, senhor Cleiton Xavier?
3: Ainda acredito muito nesse título, desde que não tenhamos mais grandes desfalques até o fim do campeonato. Mas quem quer ser campeão necessita de um elenco bom e um time titular melhor ainda. Time titular bom, com reservas que não conseguem “segurar a barra”, só ganha campeonato no grito ou na zebra.
4: Dizem que esse campeonato está muito regular. Eu, por outro lado, penso que os times estão é muito irregulares. Ainda bem, porque assim nossos adversários diretos não fizeram merda nenhuma também nessa rodada. Ou melhor, também fizeram muita merda.
5: Domingo estamos
6: Diego e Pirre, como vocês fazem falta... Aliás, se o Dunga tiver chamado o Diego apenas para dar aquela chance malvada, numa altitude de
terça-feira, 13 de outubro de 2009
O ELEITO
domingo, 4 de outubro de 2009
VERDÃO DESPACHA TIME DE LUXA E JÁ COMEÇA A CONTAGEM REGRESSIVA

Créditos da foto: Lance Press.