sábado, 3 de abril de 2010

“FORTES EMOÇÕES” MARCAM DESPEDIDA DO PALESTRA NO PAULISTÃO

Na vida há vários motivos que causam alívio. O futebol não é exceção. O alívio do gol, da defesa, da bola tirada em cima da linha, do chute pra fora, do apito final quando você está ganhando e está sendo pressionado, etc. E hoje a única emoção que consegui ter foi o alívio... Especificamente quando o juiz apitou e encerrou essa porcaria de jogo. Pelo menos o Paulistão só terá mais uma rodada para nós, chega de tortura.

Chuva chata e intermitente, frio, feriado prolongado, time eliminado e com jogadores reservas. Arrume um bom motivo para assistir essa coisa. Impossível. Nada além do amor. Só o amor pra levar 3 mil malucos ao Palestra neste dia horrível. Esses 3 mil lunáticos viram um time composto em grande parte por garotos da categoria de base. O mais difícil foi escolher o pior deles. Na zaga a volta de Maurício Ramos iniciando uma partida, coisa que não acontecia desde 2009. O adversário, fraquíssimo como a maioria dos times no estadual, deu menos trabalho do que outra coisa, um “inimigo íntimo”: a drenagem do Palestra Itália. Mesmo com a chuva caindo desde o início do dia, raramente ela caía forte. Ainda assim o gramado ficou encharcado, cheio de poças e deixando o jogo, que Deus sabe já seria feio, em algo ainda mais tenebroso.

No primeiro tempo não aconteceu nada. O momento mais interessante foi uma saída de gol do bom goleiro Deola. E no segundo tempo? Mesma coisa, ou seja, mesma merda. A chuva aumentou, o gramado ficou pior, a torcida, que não passava de alguns gatos pingados, resolveu pegar o Souza para o Judas de Sábado de Aleluia e o Antonio Carlos demorou, demorou, demorou, mas colocou três titulares em campo. Primeiro Edinho no lugar de Gualberto. Depois Diego no lugar de Márcio Araújo e por fim Robert substituindo Joãozinho e seu nariz de 15 cm.

Diego melhorou um pouco a pocilga, mas não foi o suficiente. Um jogo tão ruim, mas tão ruim, que não merecia outro resultado senão o 0 x 0. Aliás, um -1 x -1 seria mais apropriado para coroar a campanha brilhante do Palmeiras nesse Paulistão, ainda mais incrível dentro de casa. Um time incompetente ao ponto de ser criticado nos dois extremos, ofensivo e defensivo. Assistir um jogo dessa equipe tem se tornado uma tarefa tão agradável quanto uma extração de dente do siso. Hoje ainda pode-se levar em consideração o fato de ser uma equipe reserva, por sua vez fraquíssima, já que o elenco é fraco. E de pensar que ainda tem o Paulista em Jundiaí, hein. Lá vamos nós pagar nossos pecados de novo.

Créditos da foto: Uol Esportes.

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