O princípio
Era uma quarta-feira, uma noite fria, aquecida com o calor de um clássico. O mesmo 12 de maio, o mesmo outono, o mesmo manto. O mesmo Santo. Um homem diferente, um predestinado. O abençoado viu em suas retinas a imagem do maior rival, de um Corinthians, tirando nossa vantagem, empatando os confrontos. Ele rezou. Pediu aos céus que a benção divina cobrisse seu corpo. O predestinado se cercou das traves. Uma delas parou Dinei. Suas mãos se incumbiram do resto. O inédito, o único. Vampeta foi o primeiro a provar da então recém-santidade. Aquele dia, aquele outono, aquele manto foram abençoados por um Santo campeão.
O meio
Novamente 12 de maio. Passaram-se 10 anos. A data que se repetiu viu o antes menino agora um homem feito. Em 99, o predestinado. Em 2009, o santificado. Desde então o nomeado Santo passou por um martírio. Sofreu como um mortal. Já a redenção veio através de um santo milagre. Os sinais vieram cedo.
O time pagão atacou. Parou. Uma barreira sobrenatural protegia o Palmeiras. Pelo alto, por baixo, pela direita, pela esquerda, no centro, nada a ultrapassou. A primeira etapa acabou com um placar intacto. A segunda seria assim também. Não foi. Caímos de joelhos, petrificados, apenas observando o tempo se esgotando e uma bola balançando nossas redes. Nosso Santo não fez milagre desta vez. O abençoado rogou por uma provação. Nossos nervos esgotaram-se, assim como o cronômetro.
O apocalipse
Um filme passou pela cabeça dos reles mortais torcedores. Lembramos da Ilha do Retiro, lotada, nos ver sucumbir um ano antes. Nos encontramos em 2009. Os desafiamos. Abrimos um duelo, esperamos ansiosamente pela noite de 12 de maio. Wendel pagou pelo pecado da falta sendo excluído de campo.
O dono das abençoadas mãos sentiu a gélida brisa da batalha final. Os passos dos cavaleiros do apocalipse poderiam ser ouvidos. Apenas um Santo homem impediria o Juízo Final. Mas antes o sofrimento. O sangue parou de correr nas veias quando Mozart bateu e o goleiro Magrão pegou. A dor consumia a carne do pecador palmeirense, quando um sopro de paz pairou sobre nossos ombros. O predestinado devolveu na mesma moeda. Tudo igual novamente. Os iluminados Marcão, Danilo e Armero fizeram.
O fim? Não, o recomeço
Voltemos no tempo e consigamos a absolvição. Rogamos a São Marcos e ele nos concedeu seu tenro milagre. Luciano Henrique e Dutra sentiram o quanto é duro desafiar não apenas um goleiro, mas o Santo Goleiro. Os anos passaram, jogadores mudaram e o adversário também, mas o dia e a benção foram as mesmas. Santificado seja o vosso nome, homem, goleiro, guerreiro, Santo que carrega consigo o amor do alviverde inteiro.
O fim chega. E com ele o recomeço. Somos Palmeiras, de azarões a favoritos, somos fortes, lutamos. Somos abençoados. Eu lhe conclamo Santo protetor de uma nação. Estenda sobre nós, mortais dos corações aflitos, das unhas roídas, dos gritos de desespero, das preces de agonia, o seu manto sagrado. Abençoe a quem o ama. Santo homem do Jardim Suspenso, eu lhe agradeço, lhe venero, lhe ofereço todo o meu amor. És o São Marcos de Palestra Itália, eterno e milagroso como o escudo em seu peito. Deus lhe proteja meu amado camisa 12, pois nós, contigo, já estamos sob proteção divina!
Créditos da foto: Uol.
Era uma quarta-feira, uma noite fria, aquecida com o calor de um clássico. O mesmo 12 de maio, o mesmo outono, o mesmo manto. O mesmo Santo. Um homem diferente, um predestinado. O abençoado viu em suas retinas a imagem do maior rival, de um Corinthians, tirando nossa vantagem, empatando os confrontos. Ele rezou. Pediu aos céus que a benção divina cobrisse seu corpo. O predestinado se cercou das traves. Uma delas parou Dinei. Suas mãos se incumbiram do resto. O inédito, o único. Vampeta foi o primeiro a provar da então recém-santidade. Aquele dia, aquele outono, aquele manto foram abençoados por um Santo campeão.
O meio
Novamente 12 de maio. Passaram-se 10 anos. A data que se repetiu viu o antes menino agora um homem feito. Em 99, o predestinado. Em 2009, o santificado. Desde então o nomeado Santo passou por um martírio. Sofreu como um mortal. Já a redenção veio através de um santo milagre. Os sinais vieram cedo.
O time pagão atacou. Parou. Uma barreira sobrenatural protegia o Palmeiras. Pelo alto, por baixo, pela direita, pela esquerda, no centro, nada a ultrapassou. A primeira etapa acabou com um placar intacto. A segunda seria assim também. Não foi. Caímos de joelhos, petrificados, apenas observando o tempo se esgotando e uma bola balançando nossas redes. Nosso Santo não fez milagre desta vez. O abençoado rogou por uma provação. Nossos nervos esgotaram-se, assim como o cronômetro.
O apocalipse
Um filme passou pela cabeça dos reles mortais torcedores. Lembramos da Ilha do Retiro, lotada, nos ver sucumbir um ano antes. Nos encontramos em 2009. Os desafiamos. Abrimos um duelo, esperamos ansiosamente pela noite de 12 de maio. Wendel pagou pelo pecado da falta sendo excluído de campo.
O dono das abençoadas mãos sentiu a gélida brisa da batalha final. Os passos dos cavaleiros do apocalipse poderiam ser ouvidos. Apenas um Santo homem impediria o Juízo Final. Mas antes o sofrimento. O sangue parou de correr nas veias quando Mozart bateu e o goleiro Magrão pegou. A dor consumia a carne do pecador palmeirense, quando um sopro de paz pairou sobre nossos ombros. O predestinado devolveu na mesma moeda. Tudo igual novamente. Os iluminados Marcão, Danilo e Armero fizeram.
O fim? Não, o recomeço
Voltemos no tempo e consigamos a absolvição. Rogamos a São Marcos e ele nos concedeu seu tenro milagre. Luciano Henrique e Dutra sentiram o quanto é duro desafiar não apenas um goleiro, mas o Santo Goleiro. Os anos passaram, jogadores mudaram e o adversário também, mas o dia e a benção foram as mesmas. Santificado seja o vosso nome, homem, goleiro, guerreiro, Santo que carrega consigo o amor do alviverde inteiro.
O fim chega. E com ele o recomeço. Somos Palmeiras, de azarões a favoritos, somos fortes, lutamos. Somos abençoados. Eu lhe conclamo Santo protetor de uma nação. Estenda sobre nós, mortais dos corações aflitos, das unhas roídas, dos gritos de desespero, das preces de agonia, o seu manto sagrado. Abençoe a quem o ama. Santo homem do Jardim Suspenso, eu lhe agradeço, lhe venero, lhe ofereço todo o meu amor. És o São Marcos de Palestra Itália, eterno e milagroso como o escudo em seu peito. Deus lhe proteja meu amado camisa 12, pois nós, contigo, já estamos sob proteção divina!
Créditos da foto: Uol.
sensacional!
ResponderExcluirmaravilhoso oq vc escreveu!! Parabéns!!
e q os próximos post's continuem iluminados, e protegidos, por essa força divina encarnada em pessoa humana, chamada São Marcos!!
Fantástico, simplesmente fantástico.
ResponderExcluirParabéns pelo texto !
ResponderExcluiré São Marcos muito obrigado pela felicidade
que você nos fez nesta terça feira 12 de maio !
Pqp ele é o melhor goleiro do Brasil ! Marcos
Sensasional Parabéns Vanessa
ResponderExcluirMto obrigado por escrever esse texto eu estou ate emocionado!!!!!
É de arrepiar...!
ResponderExcluirSensacional!
Incrível texto Vanessa! Lindo, sensacional!
ResponderExcluirHabemus Santo! Habemus Marcos!
AMÉM, AMÉM, AMÉM!
ResponderExcluirum texto da minha idola sobre meu ídolo, o que dizer além da emoção que ainda estou sentindo? ah, um dia quero conhecer esse cara e dizer "obrigado".
a senhora eu já conheço hehehe
Mandou bem no texto menina... parabéns - e parabens tbm pelo blog.
ResponderExcluirVanessa, nota 12.
ResponderExcluirdigna do Santo e nosso manto.
ah, sim.
ResponderExcluire postei um link para cá no meu blog, no lancenet!
parabéns.
show de bola...parabéns pelo texto,
ResponderExcluire que nosso São Marcos sempre possa estar iluminado.
Vanessa, sua ridícula! Cada dia que passa vc escreve melhor! Belíssimo texto!!!
ResponderExcluirSão Marcos Eterno! Obrigada por tudo! Ídolo incondicional!