domingo, 30 de agosto de 2009

CHOQUE-REI FICA NO ZERO E VERDÃO MANTÉM DISTÂNCIA DAS MENINAS

Não foi uma grande partida. Um jogo disputado, estudado e muito truncado, sem grandes chances de gols nem jogadas de efeito, como poderiam sugerir os elencos e as posições que as duas equipes ocupam na tabela. Dois times oscilando o tempo todo e o placar dessa vez realmente não merecia ser alterado. Pior pra quem precisava da vitória. Já o Palmeiras, que pode considerar o empate de hoje como um bom resultado, vê outro perigo por perto, o Internacional, que bateu o vice-líder Goiás no Beira-Rio e fará no meio da semana o seu último jogo atrasado, podendo ficar a apenas um ponto do Palmeiras. Sábado é vencer ou vencer. 

Quase 40 mil pessoas viram o clássico no Morumbi, sendo que a grande maioria são-paulina, por conta da cota de ingressos para o time visitante. Ainda assim fizemos barulho diante das histéricas. Em campo, Cleiton Xavier foi a atração. O meia era dúvida e alguns davam como nula sua chance de participação na partida. O mistério acabou com a divulgação das escalações, com o Verdão no 4-4-2. Já fora das quatro linhas o grande destaque foi Vagner Love, nosso ex e atual camisa 9, que chegou hoje em São Paulo com as trancinhas já devidamente verdes e foi para o Morumbi acompanhar o clássico.

Um primeiro tempo morno, com mais trabalho para Marcos, em compensação muito equilíbrio entre as ações ofensivas das duas equipes. Armero perdeu um gol logo no início e perto do apito final Diego Souza, mais uma vez fominha, desperdiçou a melhor chance. A baixa no Palmeiras foi defensiva, não por falha ou situação de jogo, e sim por contusão. O zagueiro Maurício Ramos, que voltava hoje de suspensão, sentiu uma lesão na virilha e precisou ser substituído por Marcão ainda no primeiro tempo.

No intervalo, Muricy aproveitou para mexer na equipe. Ortigoza saiu e Souza entrou. Com isso Diego ficou mais adiantado e Cleiton Xavier chamou o jogo para si. Mas foi por pouco tempo. O camisa 10, ainda sentindo o tornozelo, foi substituído praticamente na metade da etapa final por Deyvid Sacconi. O São Paulo teve um número menor de chances claras de gol do que no primeiro tempo. Nós também, exceto por Pablo Armero, atrapalhado algumas vezes, mas foi o jogador mais agudo na partida. 

O Verdão agora joga em casa contra o Barueri no sábado, às 18h30, jogo que deverá ter como principal atração a estréia, ou reestréia, de Vagner Love com a nossa camisa 9. O atacante, que foi vendido para o CSKA Moscou em 2004, retorna ao futebol brasileiro e será apresentado amanhã, segunda-feira, ao meio-dia. Já a bicharada sai para pegar o Cruzeiro, que pode ainda perder nosso Gladiador para o futebol europeu neste último dia de janela. E é isso aí, liderança garantida e o Jason, que não passa de Jéssica, ficou só no cinema mesmo. 

Créditos da foto: Uol Esportes.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

95 ANOS DO ALVIVERDE IMPONENTE

Há certas datas que jamais podem ser esquecidas, e são exatamente nelas que ocorrem o maior número de repetições e clichês. É inevitável. Não há muito mais o que se falar de 95 anos de um time/instituição como o Palmeiras que alguém já não tenha dito. Pode ser clichê, pode ser repetitivo, mas continua sendo digno de orgulho e lágrimas.

São 95 anos com um número invejável de títulos dentre eles os mais importantes, como a Copa Rio de 51, os Brasileirões de 72/73/93/94, a Copa do Brasil de 98, os Robertões de 67 e 69, as Taças Brasil de 60 e 67 e a Libertadores de 99. Foram 5.295 jogos, 2.851 vitórias, 1.300 empates, 1.144 derrotas, 10.411 gols marcados e 5.988 sofridos. Ademir da Guia, o Divino, foi o jogador que mais vestiu a camisa do Palmeiras, por 901 vezes. Heitor foi quem mais balançou as redes, 202 vezes.

O mesmo Palestra Itália que nasceu em 26 de agosto de 1914, “morreu” em 20 de setembro de 1942. Na verdade o Palestra não morreu, foi o Palmeiras quem nasceu nesta data. E nasceu conquistando um título em cima de nosso maior inimigo, o São Paulo. Depois de tantas conquistas, o Palestra-Palmeiras passou a ser conhecido com o Campeão do Século XX. Nem as intermináveis e dolorosas filas nos afastaram da glória dos títulos, que voltam a fazer parte da nossa galeria.

E agora, 95 anos depois, 1.140 meses, 34.699 dias, mais de 15.000.000 de torcedores, a Sociedade Esportiva Palmeiras recebe em nome de toda a equipe do Passione Verde não os parabéns pela data e sim um muito obrigado por existir! E em homenagem a esta data mais do que especial o Passione Verde apresenta depoimentos sobre o significado do Palmeiras para o torcedor. Confira isso e muito mais neste endereço: http://palmeiras95anos.blogspot.com

Parabéns Verdão, parabéns palmeirense, comemore! Pinte o Brasil em verde e branco e participe da Tsunami Verde 2009!

sábado, 22 de agosto de 2009

VERDÃO “AZULÃO” VOLTA A VENCER E SEGUE NA PONTA

Um Palmeiras diferente, na postura e na camisa. Uma linda novidade estampou o peito palmeirense. A terceira camisa, em comemoração aos 95 anos de história do clube, já extrapolou nas vendas e caiu no gosto, e bom gosto, do torcedor. Hoje as arquibancadas já tinham uma coloração diferente. Além dos habituais verde e branco, e também do verde-limão que virou marca registrada, o azul se espalhou por cada metro do Jardim Suspenso. Com a novidade no peito, o Verdão à la azzura entrou em campo determinado a vencer um dos jogos mais importantes do campeonato. Se não foi um primor de futebol, pelo menos a vitória e a qualidade voltaram.

Dia 26 de agosto de 2009, o Palestra-Palmeiras completará 95 anos de glórias. Para coroar a data nada como uma vitória em cima de um candidato direto ao título, o Internacional. Para receber o líder, cambaleando há 4 rodas, mas ainda na ponta, um Palestra Itália lotado. A torcida deu show, mais uma vez, com seus mosaicos e as faixas em verde, branco e vermelho, além de apoiar e cantar os 90 minutos. No gramado o time correspondeu. Precisou, marcou a saída de bola, mas teve uma baixa considerável. Cleiton Xavier torceu o tornozelo em lance isolado e precisou ser substituído por Sacconi, que entrou bem no jogo.

O ritmo não caiu com a saída de Cleiton Xavier e Diego Souza voltou a jogar muita bola. O primeiro gol saiu em jogada individual de Diego, que arrancou do meio campo driblando os colorados e só foi parado a base de falta. E como foi na área, pênalti que Obina bateu com calma no canto oposto do goleiro, abrindo o placar. O Inter até teve mais posse de bola, mas praticamente não finalizou a gol na primeira etapa.

O segundo tempo começou com as duas equipes da mesma maneira, a diferença é que o Verdão desbancou os colorados logo nos dois primeiros minutos. Mais uma vez Diego Souza em jogada individual, depois de se livrar da marcação o camisa 7 chutou, a bola desviou na bunda de Sorondo e sobrou para Ortigoza ampliar o placar. Pablo Armero ainda perdeu uma grande oportunidade e chutou em cima do goleiro, depois de um belo contra-ataque. O Inter diminuiu aos 41 com Giuliano e, diga-se de passagem, foi um golaço.

Finalmente voltamos a vencer! Uma bela partida dos “Souzas”. O camisa 7 foi decisivo nos gols, já o ruivo marcou e foi muito bem para o jogo. Liderança e melhor aproveitamento assegurados, agora vêm o São Paulo. Jason pra uns, Gayson pra outros, eu não tenho medo de time que precisa de arbitragem pra vencer quase sempre, e quão menos pela equipe mais gay do futebol mundial. Pode vir Jason, pode vir bambi, que o Palmeiras tem tudo pra vencer. Vem bicharada, vem que eu to esperando!

Créditos da foto: Terra.

sábado, 15 de agosto de 2009

DISPLICENTE, PALMEIRAS ABUSA DE ERROS DE PASSE E EMPATA A TERCEIRA SEGUIDA

Desde a saída de Luxemburgo, este foi o pior jogo do Palmeiras em casa. Ainda assim fomos melhores, e até merecíamos vencer. Mas será mesmo? Um time que erra tanto passe, que perde um gol ridículo como o que Diego Souza, numa péssima partida, perdeu, será que ainda assim merece vencer? Tenho minhas dúvidas. De qualquer forma ainda somos líderes, no entanto, podemos perder o posto para o Internacional que está a 4 pontos com dois jogos a menos. Começou nosso declive no campeonato, normal desde que saiamos dele logo. Acorda galera!

Um Palestra Itália lotado, lindo, em verde, branco e vermelho, para receber o Palmeiras, 1º colocado, jogando contra o 15º, Botafogo. Festa nas arquibancadas. Mas só lá. Em campo foi um pavor. Desde o início uma sequência grotesca de passes errados. Não há time no mundo, por melhor que seja, que consiga desenvolver um futebol decente errando passe de 2m, cabeçadas, matadas de bola, etc. De tanto pedir, tomou. Bola parada, a única jogada de um time fraco como o Botafogo, e a todo o momento demos chances para eles lançarem a bola na área. Maurício Ramos cortou errado e André Lima marcou.

E aí o Palmeiras resolveu jogar um pouco. Não que tenha parado de cometer erros absurdos, mas cresceu o suficiente para chegar ao gol do fraquinho goleiro Flávio. Sem inspiração o jeito também era tentar na bola parada, para isso temos Cleiton Xavier, que mesmo num dia pouco inspirado mantém o pé calibrado. O camisa 10 bateu falta e Danilo escorou de cabeça em saída errada do arqueiro carioca. Foi o primeiro gol do zagueirão com a camisa do Palmeiras. O empate àquela altura poderia significar virada ainda no primeiro tempo. Negativo.

O segundo tempo começou com as equipes da mesma forma, inclusive na displicência palestrina. Se não fosse Marcos, de novo ele (amém), o Botafogo teria marcado o segundo gol. Graças ao nosso santo goleiro pudemos nos concentrar em torcer para o ataque corresponder. Aí começam as bizarrices. Primeiro em arrancada espetacular de Armero, que cruzou direitinho para Pierre que tinha Ortigoza livre em sua frente, mas o camisa 5, que infelizmente também fez péssima partida, cabeceou errado para Ortigol, erro primário, e matou a excelente jogada. Em sequência veio o mais absurdo. Souza roubou a bola de Jonatas no meio, Diego Souza partiu em disparada para o ataque, absolutamente livre e ainda com Ortigoza do seu lado. Era ele, o camisa 30 e o goleiro, que nem saiu do gol, e Diego fez uma cagada homérica. Praticamente recuou a bola. Era a bola do jogo.

O Palmeiras ainda teve um gol eminente atrapalhado pela arbitragem. Cleiton Xavier recebeu em posição completamente legal e passou para Robert que faria o seu primeiro gol com nossa camisa. O bandeira, que estava na linha da jogada, assinalou impedimento e prejudicou e muito o Verdão. Depois disso ainda tentamos, com bolas alçadas na área, mas não deu. Terceiro empate seguido. Entramos numa zona de conforto e de repente já não estamos tão confortáveis assim. Se não jogar bola, se entrar em campo pra brincar, não ganha o Brasileirão. O Inter e o São Paulo estão chegando, Atlético e Goiás continuam na cola, tudo porque demos chances.

Ter uma sequência de resultamos ruins num campeonato longo como esse é natural, todos irão passar por isso. Mas só o campeão sai o mais depressa possível dessa situação. Agora é buscar fora o que perdeu em casa, contra o desesperado Coritiba. E sobre as más atuações, dentre elas de Diego e Pierre, acontece, infelizmente acontece com o jogador, e o time paga por isso. Mas de que adianta crucificar quem colocou o Verdão aí, na ponta da tabela, como grande favorito ao título? Abre o olho Palmeiras, e o mesmo digo pra torcida, não essa que foi no estádio e fez uma linda festa, e sim essa que ficou em casa falando besteira! Eu sou Palmeiras e vou ser penta em 2009, e você?

Créditos da foto: Terra.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

DECISÃO DO PRIMEIRO TURNO PARA EM BELTRAMI E MARCOS

Jogo tenso, digno de decisão. A fórmula dos pontos corridos, que pra muitos perde em emoção, ganha pequenas finais durante o decorrer do campeonato. Hoje foi a “decisão” do primeiro turno. Atlético Mineiro VS Palmeiras, Mineirão lotado, e foi um espetáculo, se não de técnica, de dedicação e força. Saímos de campo com a cabeça erguida, jogamos melhor, mas ainda assim eles desperdiçaram um pênalti, o único bem marcado dos vários que a partida teve. Marcos provou, mesmo sem precisar, que não carrega o “São” antes do nome à toa. Falhou, mas pegou um pênalti, com paradinha e tudo. Quanta emoção pra uma noite só!

Mais de 50 mil pessoas foram ao Mineirão acompanhar a grande partida da primeira metade do Brasileirão. De um lado o Atlético-MG, desfalcado de seu principal jogador, Diego Tardelli, que estava servindo a seleção brasileira lá na Estônia, naquele jogo horrível desta tarde (horário de Brasília). Do outro o Palmeiras, com um desfalque de última hora: o matador de gambás Obina, que sentiu uma lesão no tornozelo e foi vetado pouco antes da partida. No seu lugar, Ortigoza deu conta do recado.

O jogo começou com o Palmeiras melhor, tocando a bola e chegando mais a frente, mais numa falha de Marcão e depois de Marcos, Éder Luís chutou cruzado e abriu o placar logo aos 5 minutos. A torcida mineira tentou incendiar o time, mas o Palmeiras, muito maduro, não se deixou abalar pelo placar adverso e pela pressão das arquibancadas. Pressionou tanto que mereceu o gol que fez mais do que ninguém. Diego Souza, mais uma vez, fez bela jogada individual e tocou por cobertura para Ortigoza, muito bem posicionado, cabecear e empatar a partida. Ainda no primeiro tempo um pênalti escandaloso em Sandro Silva do goleiro Bruno, que juiz e comentaristas Rede Globo, resolveram fazer vistas grossas.

O segundo tempo começou como havia acabo o primeiro, o Palmeiras melhor, o Atlético perigoso. Lá no nosso ataque mais um pênalti, mão na bola em cobrança de tiro-livre indireto. E no deles... Wendel, muito infantilmente, fez falta dentro da área. Pênalti que Renan Oliveira se incumbiu de bater. Na frente dele “O cara”, mesmo tendo falhando, virou um gigante e amoleceu as pernas do menino, que deu paradinha, mas nada adiantou. O Santo não foi na dele e pegou o pênalti para apagar a falha no primeiro tempo e consagrar a bela marca de 450 jogos com nossa gloriosa camisa.

Enquanto o Atlético parava em Marcos, Diego Souza e Cleiton Xavier paravam no azar. Primeiro Cleiton, por duas vezes o camisa 10 ficou com o gol escancarado a sua frente. Na primeira chutou no goleiro, na segunda a bola passou por cima do gol. Diego parou na trave na primeira tentativa e depois, no que seria um golaço, viu a bola passar lambendo a trave direita, quando o relógio já chegava aos 40 minutos. Muricy mexeu tarde, mas tentou ganhar o jogo. Sacconi e Daniel entraram e deram trabalho pra defesa faltosa do Atlético.

Fim de jogo. Agora vem o Botafogo no sábado, para encerrar o primeiro turno na ponta da tabela. E depois de um jogo disputado como o de hoje, só resta aos jogadores descansar para o duelo do final de semana. O Atlético vem à São Paulo enfrentar aquele time lá, o sem estádio. O único que pode empatar com o Palmeiras é o Internacional, que joga fora contra o Santo André. O time gaúcho ainda tem dois jogos a menos, um deles contra o Galo. E foi isso, apesar de uma falha de Marcos e da péssima arbitragem, saímos de campo com a dignidade de um líder, que tem tudo para ser um campeão.

Créditos da foto: Terra/Futura Press.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

VERDÃO SÓ EMPATA COM O GRÊMIO NO PALESTRA

Hoje parecia que seria uma grande exibição. Foi, na verdade, um grande jogo, apesar dos pesares. Mas não terminou como queríamos. Os 30 minutos iniciais foram arrebatadores, o Palmeiras jogou muito, dominou, sufocou o Grêmio, mas perdeu muitas chances de gol. E logo quando fez, tomou, num erro da arbitragem e numa bobeira. No final da partida o zagueiro Réver saiu desmaiado de campo, após bater com a cabeça no chão, e mesmo sendo adversário, vamos torcer que nada de mais grave aconteça com esse bom zagueiro gremista.

Um lindo Palestra Itália para recepcionar o líder do Brasileirão. Arquibancadas abarrotadas de verde e branco, uma bela festa. E o Palmeiras mostrou que queria recompensar o espetáculo da torcida. Um início arrasador, mas com excessivas chances desperdiçadas. Até que Cleiton Xavier, o melhor em campo, apareceu de surpresa e escorou de cabeça um belo cruzamento de Wendel. O gol trouxe o Grêmio para o jogo. E o juiz veio à tona. Num lance de falta, sim, mas em Ortigoza, a arbitragem simplesmente inverteu e o Grêmio bateu rápido. Ainda reclamando o Palmeiras deu uma bobeira incrível e deixou Maxi Lopez empatar a partida.

No segundo tempo Muricy voltou com Willians no lugar de Ortigoza. O paraguaio não vinha fazendo uma boa partida, mas o camisa 8, meu Deus! Desde que entrou em campo ele só fez lutar com a bola. O Grêmio voltou melhor, mais compactado, e o Palmeiras deu espaços, principalmente por errar muitos passes e pela desatenção de alguns, como por exemplo, Edmilson, que estava morto hoje. Ainda assim tivemos chances de desempatar. Entrou Jefferson e nada melhorou, pelo contrário.

Depois foi a vez de Marquinhos entrar. O baiano vindo de contusão na virilha entrou até com vontade, mas não pode fazer muita coisa. Mesmo tentando pressionar erramos muitos passes. E ainda que nos últimos minutos o Grêmio ficou com um a menos. Não por expulsão, e sim por contusão, e séria, do zagueiro Réver, ex-Paulista de Jundiaí. Em trombada com Diego Souza, Réver caiu com o rosto no chão. Vários minutos foram perdidos para o atendimento do jogador que pareceu sair desacordado de campo.

E foi isso. Não foi horrível nem foi bom, mas de certa forma serviu para quebrar qualquer salto alto que já pudesse ter pelos lados da Academia de Futebol. Em um campeonato de 38 rodadas é preciso ter muita concentração, tenho certeza que teremos. Agora só voltamos a jogar na quarta, contra o Atlético-MG no Mineirão, duelo importante para definir o campeão do primeiro turno. O jogo, que originalmente seria no domingo, foi transferido para quarta e será transmitido em TV aberta para todo o Brasil. Enquanto isso, muito treino e foco para essa sequência de campeonato, esmorecer jamais!

Créditos da foto: Terra.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Parabéns São Marcos!

Oriente, interior de São Paulo. Uma cidadezinha com 5 mil habitantes. Lá não há ninguém famoso. Para dizer a verdade, só há um filho ilustre: o caipira, goleiro e Santo, Marcos Roberto Silveira Reis. Filho de pai corintiano e mãe palmeirense, o menino humilde do interior ganhou São Paulo, o Brasil e o mundo com sua simplicidade e talento.

Hoje, dia 4 de agosto, o santo goleiro comemora seu 36º aniversário, e vê-se que os anos passam até para os heróis. Mas, apesar disso, ousamos dizer que continua quase o mesmo. Continua sendo aquele homem simples, modesto, sensato e, ao mesmo tempo, apaixonado, que luta até o fim e sempre busca forças para vencer, até quando todos vêem a derrota como certa. Continua surpreendendo aqueles que duvidam e orgulhando os que sempre confiam e acreditam em seu poder de superação. Continua o grande defensor, mesmo depois de fraturas e vários anos a mais sobre suas costas.

O jovem santo consagrado de 10 anos atrás é hoje um homem maduro e experiente. E, mesmo assim, continua sendo o jogador do Palmeiras com mais vontade e determinação para vencer. Marcos é a identidade do Palmeiras, assim como é também a força, a garra, o coração do alviverde imponente. É jogador, mas não apenas um simples jogador. É torcedor, mas um torcedor que conseguiu estar lá, defendendo a vitória. Os anos podem passar, mas o carinho, a admiração e a gratidão a São Marcos de Palestra Itália continuarão sempre iguais no coração do verdadeiro Palestrino.

Hoje é dia de comemorar o fato dessa incrível e maravilhosa pessoa existir. É o dia em que se festeja seu nascimento. Comemore palmeirense, pois é dia de São Marcos.

Ao nosso eterno camisa 12, só temos a agradecer, e também desejar tudo de melhor que a vida possa oferecer. Que tenha em dobro a felicidade que nos proporciona pelo simples fato de existir.

Créditos da imagem: globo.com

domingo, 2 de agosto de 2009

FATOS E NÚMEROS - Desempenho do Palmeiras em julho

O mês de julho foi muito produtivo para o Verdão. Tivemos um aproveitamento geral de quase 86%, com apenas uma derrota. Foram 7 jogos, sendo 3 em casa. Confira todos eles:


05/07 – R9: Avaí 0 x 3 Palmeiras

11/07 – R10: Palmeiras 4 x 1 Náutico

15/07 – R11: Flamengo 1 x 2 Palmeiras

18/07 – R12: Palmeiras 1 x 0 Santo André

22/07 – R13: Goiás 2 x 1 Palmeiras

26/07 – R14: Corinthians 0 x 3 Palmeiras

29/07 – R15: Palmeiras 1 x 0 Fluminense


Das 6 vitórias alcançadas, 3 foram em casa, e tivemos apenas 1 derrota, fora de casa, para Evandro Rogério Roman, no jogo contra o Goiás.


Aproveitamento geral de 85,7%

Aproveitamento em casa de 100%

Aproveitamento fora de 75%


Isso mostra que o time está consistente e crescendo cada vez mais. Sequer empatamos e, se não tivéssemos sofrido uma influência tão direta da arbitragem no jogo contra o Goiás, poderíamos ostentar 100% de aproveitamento geral. Mas o importante é que isso não abalou a equipe. O grupo está unido, focado e comprometido. Se nossas peças fundamentais não forem negociadas nessa janela européia, temos grandes chances de vencer esse campeonato.


O Palmeiras marcou 15 gols, uma média de 2,14 por partida.


6 em casa

Média de 2 por partida

9 fora

Média de 2,25 por partida


Nossa defesa, antes tão criticada, levou apenas 4. Temos a melhor defesa do campeonato, com apenas 14 gols sofridos, no total.


4 gols sofridos

Média de 0,57 por partida

1 em casa

Média de 0,33 por partida

3 fora

Média de 0,75 por partida


Gols x Tempo da partida

Marcou 7 gols no primeiro tempo (3 em casa)

Marcou 8 gols no segundo tempo (3 em casa)

Não levou nenhum gol no primeiro tempo

Levou 4 gols no segundo tempo (3 fora de casa)

53,33% dos gols foram marcados no segundo tempo


Jogadores x Gols

5 gols: Obina

4 gols: Diego Souza

1 gol: Cleiton Xavier, Maurício Ramos, Willians, Armero, Pierre, Ortigoza


Todos os gols de Diego Souza no campeonato, até agora, foram marcados no mês de julho.

Obina, por sua vez, teve 62,5% de seus gols marcados no último mês.


Com relação à disciplina, no mês de julho não houve expulsões:


26 cartões amarelos

Média de 3,7 por partida

13 em casa

Média de 4,33 por partida

13 fora

Média de 3,25 por partida


Cartões x Jogadores

3 cartões: Maurício Ramos e Ortigoza

2 cartões: Wendel, Danilo, Armero, Jumar, Pierre, Edmilson, Diego Souza, Willians, Sandro Silva e Obina


Estatísticas de cada jogador:


Marcos

7J

6V

1D

0G

0CA

Wendel

6J

5V

1D

0G

2CA

Fabinho

2J

2V

0D

0G

0CA

Marcão

5J

4V

1D

0G

0CA

Danilo

7J

6V

1D

0G

2CA

Maurício R.

6J

6V

0D

1G

3CA

Armero

7J

6V

1D

1G

2CA

Jumar

3J

2V

1D

0G

2CA

Sandro

4J

3V

1D

0G

2CA

Pierre

6J

6V

0D

1G

2CA

Souza

4J

4V

0D

0G

0CA

Edmílson

6J

5V

1D

0G

2CA

Cleiton

7J

6V

1D

1G

0CA

Sacconi

4J

4V

0D

0G

0CA

Diego

7J

6V

1D

4G

2CA

Willians

4J

3V

1D

1G

2CA

Daniel

1J

0V

1D

0G

0CA

Ortigoza

4J

4V

0D

1G

3CA

Obina

6J

5V

1D

5G

2CA


Números gerais por rodada

(Comparação do mês de julho com os 7 primeiros jogos do campeonato)


Passes certos: R9: 216 | R10: 429 | R11: 221 | R12: 277 | R13: 212 | R14: 290 | R15: 384

Passes errados: R9: 41 | R10: 35 | R11: 29 | R12: 28 | R13: 39 | R14: 28 | R15: 39

Comparando com o início do campeonato, estamos mantendo o número elevado de passes e errando menos. O mês de julho mostra-nos uma média de 289,86 passes certos por partida contra 272 no início do campeonato (até a R7). Com relação aos errados, temos 34,14 contra 44. Nossa quantidade elevada de passes se reflete também na posse de bola, que é muito mais elevada que de nossos adversários. Mas tenham em mente que mais posse de bola deixa o time propenso a errar mais passes.


Finalizações certas: R9: 6 | R10: 9 | R11: 5 | R12: 12 | R13: 3 | R14: 6 | R15: 6

Finalizações erradas: R9: 10 | R10: 9 | R11: 7 | R12: 8 | R13: 9 | R14: 6 | R15: 5

Continuamos com um baixo número de finalizações certas, no entanto, o Verdão tem sido eficaz. Tivemos uma média de 6,7 finalizações certas contra 5,6 até a R7. Com relação aos erros, temos uma média 7,7 por rodada, contra 8,9 até a R7.


Cruzamentos certos: R9: 6 | R10: 8 | R11: 5 | R12: 5 | R13: 5 | R14: 2 | R15: 0

Cruzamentos errados: R9: 6 | R10: 15 | R11: 7 | R12: 21 | R13: 14 | R14: 7 | R15: 10

Nesse quesito ainda estamos muito aquém do esperado. Nossa média de cruzamentos certos fica na faixa de 4,4 por jogo. No início do campeonato esse número ficou em torno de 5,9. Mas antes que pensem de maneira equivocada, vejam a comparação da média de cruzamentos errados: 11,4 em julho contra 20,6 até a R7.


Desarmes certos: R9: 22 | R10: 28 | R11: 42 | R12: 21 | R13: 29 | R14: 27 | R15: 25

Desarmes errados: R9: 1 | R10: 3 | R11: 7 | R12: 1 | R13: 7 | R14: 5 | R15: 5

Temos um bom número de desarmes por jogo, mas a média diminuiu com relação ao início do Brasileirão. Agora temos 27,7 contra 31. Mas não vejo isso como algo negativo. Acredito, aliás, que isso seja conseqüência de uma melhora em nossa equipe, pois errando menos passes e mantendo a bola dominada com qualidade, não temos a necessidade de desarmar o adversário com tanta freqüência. Isso é óbvio. Mesmo assim, figuramos como o 2º time que mais desarma no campeonato, ficando atrás apenas do Flamengo. Com relação aos erros de desarme, temos 4,1 contra 5,6. Ou seja, também estamos mais eficazes nesse quesito.


Faltas cometidas: R9: 29 | R10: 26 | R11: 23 | R12: 25 | R13: 11 | R14: 24 | R15: 22

Faltas recebidas: R9: 18 | R10: 22 | R11: 17 | R12: 16 | R13: 18 | R14: 16 | R15: 17

Cometemos em torno de 22,9 faltas por jogo e recebemos 17,7. No início do campeonato essa estatística era de 22,3 faltas cometidas contra 19,6 recebidas. Segundo o GE, o Palmeiras é o time mais faltoso do campeonato, somando 357 faltas no total.


Cartões amarelos: R9: 2 | R10: 2 | R11: 3 | R12: 5 | R13: 4 | R14: 5 | R15: 5

Segundo o GE, o Palmeiras é o 3º clube que mais recebeu cartões amarelos, contando o campeonato todo. No total, foram 53 cartões.


Os números gerais por rodada foram retirados do 3VV: Indicadores Footstats.


Créditos da foto: GE

sábado, 1 de agosto de 2009

VERDÃO VENCE NOVO “FREGUÊS” E CELEBRA MELHOR CAMPANHA DA ERA DOS PONTOS CORRIDOS

Desde 2003 o Campeonato Brasileiro passou a ser disputado no sistema de pontos corridos. Naquela ocasião o Cruzeiro, time de melhor campanha desde então, foi o campeão. Mas mesmo a raposa de Alex e Luxemburgo não fez um começo de campeonato tão bom quanto o Palmeiras. São 34 pontos em 16 jogos, um aproveitamento de 70,83%. Se mantiver esse nível de aproveitamento chegará ao final do Brasileirão com aproximadamente 81 pontos, o suficiente para garantir o caneco. Mas como ainda tem muita água pra passar debaixo dessa ponte, é melhor comemorar o momento e mais uma vitória fora de casa, justamente em cima de um time encardido como o Sport. Que venha o Grêmio!

O campo é aquele pasto que tão bem nos acostumamos a jogar nos dois últimos anos. Primeiro, também nos acostumamos a perder por lá. Agora, quem se acostumou com o gosto amargo da freguesia foram eles. O Palmeiras todo de branco, com Marcão no lugar de Souza, fez um primeiro tempo fraco. Os dois times fizeram. O jogo foi ruim, muitos passes errados e poucas chances claras de gol. No gramado, pasto, um time pouco criativo e sem eficácia ofensiva, com Cleiton Xavier chamando mais o jogo, mas Diego completamente fora da partida.

No segundo tempo eles voltaram melhores, tentaram pressionar. Mas só pressiona quem pode. Hamilton fez falta violenta em Diego Souza e foi expulso. Chance para o jogo morno pegar fogo. Muricy não perdeu tempo, colocou Souza no lugar de Edmilson e Willians no lugar de Marcão. O jogo mudou para melhor. Obina cruzou bola rasteira pela esquerda e Willians, pronto para finalizar, nem precisou se mexer. Bruno Telles, zagueirão amigo do Sport, fez todo o serviço sozinho. Gol contra deles é muito bom!

Com o gol o Palmeiras se tornou Senhor do jogo, brincou de ver o tempo passar. Diego Souza e Cleiton Xavier tiraram os pernambucanos do sério ao prenderem a bola na linha de fundo. Se quisesse, o Verdão poderia ter ampliado, mas preferiu prender a bola e esperar o tempo passar. Cleiton ainda quase conseguiu, por duas vezes. Na primeira, o meia recebeu livre na área e chutou por cima do gol. Na segunda, ele limpou e chutou de fora da área, rasteiro, e Magrão fez uma grande defesa.

E foi só. Na minha frente não vejo ninguém! O Verdão assiste de camarote o restante da 16ª rodada e ainda tira um tempinho para secar o Atlético-MG, que joga em casa contra o Coritiba. Só quinta-feira o Palmeiras volta a campo e para um clássico interestadual contra o Grêmio. Armero está fora pelo terceiro cartão amarelo e só retorna à equipe contra o Internacional na 1ª rodada do returno, já que o lateral servirá a seleção colombiana em amistosos na América do Norte. Líder e com ótima campanha fora de casa, aproveitamento de 58,33%, nosso próximo duelo será no invicto Palestra Itália. Grande jogo e que seja também mais uma grande vitória.

Créditos da foto: Terra.