sexta-feira, 30 de outubro de 2009

UM MISTÉRIO CHAMADO OBINA - UM LÍDER CHAMADO PALMEIRAS


A vida é um mistério. De onde viemos, o que somos, para onde vamos e... Vamos mesmo para algum lugar que não seja apenas debaixo da terra? Mas esse não é o maior mistério de todos. Uns acreditam, outros duvidam, mas nem a ciência prova a maior questão de todas: quem é Obina? Por que ele é capaz de decidir o jogo mais importante e desaparecer no mais inexpressivo? Como ele pode dar um passe lindo de calcanhar num jogo e tropeçar na bola em outro? Por quê, Obina, por quê? Outro fato misterioso assolava as alamedas verdes do Palestra Itália: onde estaria o futebol do líder? Iríamos perder a liderança? Essas duas foram respondidas.

Expectativa de público pequeno por conta da fase, do ingresso caro, do horário do jogo e ainda de última hora a companheira mais conhecida dos paulistanos, a chuva. Choveu, o ingresso continuou caro, a fase ainda era ruim e o horário absolutamente horrível. Mas a torcida foi. Se não lotou, fez uma festa linda. Apoiou, vibrou, cantou, foi um jogador a mais em campo. Uma torcida raçuda que teve reflexo em campo. Um time visivelmente nervoso, angustiado, ansioso pelo resultado, pelo gol, pela vitória... mas com uma disposição incrível desde o primeiro minuto de jogo até o último. E o Goiás, que tem um ótimo time, rebateu e criou perigo. Jogo lá e cá durante quase toda a primeira etapa. Nossa vantagem foi uma bola na trave. Maldita bola na trave. Em cobrança de falta de Diego Souza com extrema categoria, chute colocado, no ângulo... No travessão.

Vantagem mesmo foi a saída de Edmilson, graças ao bom Deus e a Santa contusão na coxa. Abençoada seja essa coxa, merece um altar. Sem ele Sandro Silva entrou e mexeu com o jogo. O Palmeiras passou a dominar a partida, Sandro foi útil na marcação, importante no ataque e deu mais liberdade e tranquilidade ao menino Souza. Faltava pouco para o gol sair. O torcedor pensou: “só falta sair o Obina”. Essa é a prova: o Homem está certo. Ele é o técnico, nós os torcedores, cada qual com seu cada qual. Por isso ele ganha uma bolada por mês e nós pagamos uma facada em ingressos e pay-per-view. Porque nós tiraríamos o Obina, ele não.

Não houve mudanças no intervalo, Obina estava lá, de volta ao gramado do Jardim Suspenso, que mais parecia um tapete. O segundo tempo começou e o show também. Pouco mais de 4 minutos jogados, Souza brigou e conseguiu a bola no meio campo, deu um passe milimétrico para Obina que bateu forte, sem chances para Harley. A porteira abriu, mas aos poucos. O Goiás pressionou, tentou o empate, embora o tempo todo parecesse que o Palmeiras estava mais próximo do segundo gol do que o time do Centro-Oeste de empatar. Os minutos passaram, chances foram desperdiçadas, a mais clara delas com Ortigoza, e a rede não voltava a balançar. Até que Diego disputou de cabeça, a bola sobrou para o paraguaio guerreiro na área e ele sofreu pênalti de Rafael Tolói, que já tinha cartão amarelo, mas não levou, erradamente, o segundo. Sem problemas, ele acabou sendo expulso depois mesmo. Agora a cobrança. Obina na bola. Bola no gol.

O Palmeiras fez uma partida excelente, mas os últimos 20 minutos foram mais do que isso, foram impecáveis. O gol de pênalti sacramentou a vitória, mas não definiu o placar. Ortigoza, muito aplaudido, deu lugar à Deyvid Sacconi. O camisa 26 entrou para jogar pelo meio, enquanto Diego foi adiantado ao ataque. Pouco tempo depois de entrar o meia recebeu um lindo toque de calcanhar de Obina e finalizou com perfeição. E teve mais. Ganha a liderança quem adivinhar de quem foi o quarto gol. Exatamente palmeirense, Obina. Parabéns, você é o líder! E o passe foi de quem? Marcão. Como diria Roberto Avallone: parem as máquinas! O zagueiro-lateral-cabeça-de-bagre teve muita visão ao lançar Obina, que com calma e classe fuzilou o gol esmeraldino. A bola caprichosamente bateu na parte interna da trave e correu para as redes. Goleada, quem diria.

Realmente, eu repito: quem diria? Com três gols de Obina, passe de calcanhar, sem tomar gol, absoluto no jogo. Esse foi o Palmeiras que vi contra o Goiás. Esse é o Palmeiras que eu quero ver sempre. Esse é o espírito que eu quero ver contra a raça lazarenta da marginal sem número. Raça, determinação, vontade. E qualidade, pois sem ela não seriamos líderes há tanto tempo. Agora tirem as crianças da sala. Bambis líderes? Só se for na casa do caralho! Bom halloween para todos os palmeirenses, dia de doces ou travessuras. Aproveite porque voltamos a assustar os adversários. Descanse porque domingo é a nossa final. Vem gambá, vem!



Créditos das fotos: Marcelo Pereira/Terra. 

4 comentários:

  1. Raça...determinação...trabalho em conjunto...esse é o Palmeiras q todos queremos...
    Torcida que mostra que canta e vibra...
    Vamos calar essa imprensa maledetta...falta pouco para o grito...tenhamos paciência...

    Avanti Palestra...
    Scoppia che la vittoria é nostra...

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  2. Perguntas:

    quem é o líder dessa p$#@?!

    qual é o time que quando pega a liderança não larga mais, héim?

    EI, IMPRENSA, VAI TOMÁ NO C...

    EI, LANCHE!, VAI TOMÁ NO C...

    EI, SORMANI, VAI TOMÁ NO C...

    EI, CASÃO, VAI TOMÁ NO C....

    EI, NETO, VAI TOMÁ NO C...

    EI, BAMBI, VAI CATÁ MUIÉ! (não posso manda-los fazer o que gostam =D)

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  3. Vanessa,

    Tal qual a esfinge: Decifra-me ou te devorareis.

    Obina é um empolado de atributos. Alguns coerentes, outros nonsenses.

    Enfim, Obina seria o nosso "Macunaíma".

    "Construir para poder conquistar! Acreditar sempre!"

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  4. eu nao suporto este presidente do palmeiras,nao e asim que se demite um bom funcionario so prque erou,somos todos humanos.

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