sexta-feira, 16 de julho de 2010

VERDÃO VENCE CLÁSSICO SOB OS OLHARES DE FELIPÃO

Vou confessar uma coisa: adoro Copa do Mundo, é sempre um mês sensacional pra quem gosta de futebol, mas nada melhor do que ver o Palmeiras jogar. Hoje pode não ser uma maravilha de time e nem jogar um primor de futebol, e também nem sempre sair vencedor, mas é o meu Palmeiras, isso que importa. E foi tão legal ver o Felipão, mesmo que seja na tribuna, comandando a equipe. Mas nada melhor do que voltar de férias, com Felipão e Kléber, sem Cleiton Xavier (Deus é pai!) e com vitória em cima das “meninas da Vila”. E que golaço do “cabeça de maçaneta”, Ewerthon! Um bom prenúncio dessa sequência de brasileirão e a certeza de que agora teremos, pelo menos, mais vontade dentro de campo.

O Palestra fechou para reformas e, até a abertura da nova Arena, nós ficaremos “sem casa”. Ou alugaremos uma, como é o caso do Pacaembu. Mesmo que certo time se ache dono de lá, comportamento corriqueiro entre integrantes do MST, o estádio municipal não é de ninguém, ou é de todos, depende do ponto de vista. E foi lá que o primeiro clássico paulista pós-Copa aconteceu. O público foi pequeno graças ao frio e à chuva paulistana, mas o jogo foi bom e bem disputado. Duas coisas em especial contribuíram para o bom primeiro tempo do Palmeiras: Felipão na tribuna e Cleiton Xavier fora do time.

A lesma que ostentava a camisa 10 palmeirense não fará a mínima falta, mesmo que o Verdão não venha a contratar um outro meia. Sem sua má vontade em campo, o time correu muito mais e se ajudou. Tanto que aos 12 minutos, Ewerthon abriu o placar num golaço de fora da área. Depois do gol palmeirense, o Santos tentou reagir. Passou a ter mais posse de bola, mas mesmo assim o Verdão permaneceu perigoso. Poderia até ter feito o segundo gol com Lincoln, num ótimo contra-ataque. Até Gabriel Silva, que não havia feito sequer um bom jogo no time principal, hoje rendeu muito mais.

Na segunda etapa, o Santos voltou sem Madson, o “tartaruga ninja”, e Ganso, voltando de contusão, reforçou a equipe. Nada que assustasse o Palmeiras, pelo menos hoje. Voltamos sem alterações e já nos primeiros minutos, botamos pressão na equipe santista, criando e perdendo boas oportunidades. Aos 16, a ordem veio lá de cima, das tribunas, para Lincoln, que vinha fazendo um bom jogo, dar lugar ao estreante Tinga “Molejão”. O ex-meia da Ponte já levou cartão amarelo em seu primeiro lance. Ruim? Nada. Logo depois contou com desvio na zaga santista ao bater cruzado pra área para fazer seu gol logo na estréia.

Com 2 x 0, a equipe relaxou um pouco, mas não o suficiente para tomar grandes sustos. Inclusive estávamos mais perto do terceiro gol do que o Santos de marcar seu primeiro. Até que Léo, que já estava tentando fazer uma cagadinha desde a primeira etapa, finalmente conseguiu. Cortou uma bola de cabeça totalmente errada para dentro da área e Marcel, com uma bomba, fez um belo gol. Depois disso, haja unhas até o final do jogo. Deola e Vítor ainda tentaram nos matar do coração e o desvio do lateral quase terminou no empate santista. Mas, definitivamente, não foi o suficiente para tirar nossa merecida vitória.

É repetitivo, mas é verdade: falta muita coisa. O Palmeiras não precisa só de boas opções para o banco como também necessita rapidamente de titulares qualificados. Mas com Felipão, Murtosa e motivação, já melhorou consideravelmente desde a última partida antes da parada para a Copa. Se Valdivia vier, e se Deus e o xeique quiserem, ele virá, ainda faltará jogador(es). Mas conhecendo o Felipão e sabendo de sua competência, dá para ficar um pouco mais otimista em relação ao futuro palmeirense. Não tenho dúvida de que, pelo menos,falta de vontade, coisa que vinha acontecendo há muito tempo nessa equipe, ele não tolerará. É o mínimo que eu espero de um time com o escudo do Palmeiras no peito. E só pra não perder o costume: chupa, Neymar!

Créditos da Foto: Tom Dib/Lance Press.

Um comentário:

  1. Foi bom e eu fiquei tão feliz <3
    Se Deus quiser será o recomeço de grandes conquistas; <3

    ResponderExcluir