domingo, 12 de setembro de 2010

COVARDE E DESORGANIZADO, PALMEIRAS EMPATA COM VASCO NO PACAEMBU

Se segura, palmeirense, porque a água começou a bater na bunda. A zona de rebaixamento está logo ali, cada vez mais perto, cada vez mais real. Com o futebol que vem jogando, ela está perto também de se tornar merecida. Ao Palmeiras não basta ser ruim fora, tem que ser pior em casa. Ineficiente, covarde, desorganizado, estabanado, displicente e desqualificado. Nisso se resume a equipe que vem entrando em campo e passando vergonha. A hora de errar já acabou faz tempo. Quero ver atitude com a bola rolando, no microfone pouco me interessa. O time do ano passado era dependente de Cleiton Xavier e Diego Souza, esse não consegue depender nem de Valdivia e Kléber. Mas calma, como diria a minha avó, do chão não passa.

Público ruim para um time ruim, correto? Sim. Poucos torcedores foram apoiar e sofrer neste domingo no Pacaembu. A fase do time ajuda. Já são quatro rodadas sem vitória e a última apresentação da equipe em casa foi vexatória. Sem Marcos, ainda fora por contusão, e com Valdivia mais uma vez no banco, o Palmeiras foi a campo com uma equipe, em teoria, ofensiva. Mas não adianta 3 atacantes serem servidos por 3 volantes e 2 laterais horrorosos. Vítor do Goiás era um ótimo jogador. Vítor do Palmeiras é péssimo. Assim como Rivaldo, o protegido de Felipão, que é lento, burro e inútil. Assim sendo, passada a pequena pressão inicial, o Vasco começou a dominar a partida. Deola fez grande defesa em chute de Nunes. E o Verdão? De “ão” não teve nada. Os melhores lances, que foram poucos, aconteciam quando Ewerthon arrancava em velocidade e cruzava para ninguém. Culpa do atacante? Não. Se joga com três atacantes, um cruza e nenhum chega, sem esquecer da sobra nula no meio campo, a culpa não pode ser de quem pelo menos tentou algo.

O Vasco não aproveitou o melhor momento no jogo e acabou a primeira etapa sem confirmar a superioridade, embora pequena, graças à ruindade também da equipe carioca. Horríveis 45 minutos. Quem não dormiu ou se matou no intervalo, viu Valdivia voltar do vestiário com a camisa 100 e pronto para jogar. Saiu Luan, que errou tudo e ainda assim não conseguiu ser pior que o tal do Rivaldo. Aliás, o Rivaldo original devia processar essa cópia fajuta por usar seu nome e seu número. E eu deveria processar dirigente que contrata e técnico que escala uma porcaria dessas. Mas com a entrada do Mago, o jogo mudou em princípio. O time melhorou em qualidade e em efetividade, tanto que quase chegou ao gol em linda jogada entre o chileno e Ewerthon, que finalizou pra fora. E foi o melhor lance do Palmeiras no jogo. O Vasco voltou a ter mais oportunidades, principalmente por conta de erros individuais ridículos dos palmeirenses. Tinga, que tem qualidade, mas já se acha muito melhor do que é, fez uma partida horrorosa. Além de passes errados e mau posicionamento, ainda deu chutes horrendos. Parecia ter esquecido o pé no vestiário. Bom, melhor esquecer no vestiário do que em Goiânia. Esse é o caso de Vítor, péssimo em todos os sentidos.

Continuamos tentando com a disposição de um velho de 80 anos e a qualidade de uma banda de axé. Aos 25 minutos, decretei: não sai gol. Não saiu. Não sairia com dois times tão ruins. Valdivia entrou e melhorou o jogo, mas Kléber, por exemplo, que falou mais do que deveria durante a semana, esqueceu a raça ao lado do pé de Tinga no vestiário. Preferiu se jogar ao tentar marcar o gol. Assim como os outros jogadores, que tinham medo de chutar. Tadeu, judiação, apanhou da bola durante o pouco tempo que ficou em campo. Danilo, que praticamente jogou por ele, por Maurício Ramos e por Rivaldo, quase fez pênalti. E assim, no finalzinho, o Palmeiras perdeu a chance de vencer com o preciosismo completamente fora de hora de Vítor e com o teatro do Gladiador.

O 0x0, merecidíssimo, foi um chute no saco das duas equipes. Mas foi no do Palmeiras que mais doeu, que perdeu a chance de vencer em casa, mais uma vez, e ainda vê se aproximar perigosamente da zona do rebaixamento, tendo em vista dois jogos dificílimos pela frente. É, parabéns jogadores e comissão técnica. Parabéns diretoria caloteira. Espero que estejam todos satisfeitos com o trabalho desempenhado. Para alguns jogadores o limite chegou, para outros ele já acabou faz tempo. Chega de ser turrão, Felipão! Fabrício foi mal num único jogo e perdeu o lugar no time. Rivaldo vem jogando mal desde que nasceu e continua intocável. Por quê? Por que, meu Deus, complicar o que já é difícil? Outra coisa, com esse meio campo de merda, Valdivia é titular até sem perna. Não será a condição física que atrapalhará o jogador mais talentoso do time em ajudar durante essa draga de fase. Falar só não adianta. Já passou da hora de fazer. E fazer direito.

Créditos da foto: Terra.

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