Palmeirense, você se lembra de Sport 0 x 2 Palmeiras? E daquele histórico Colo-Colo 0 x 1 Palmeiras? E da disputa de pênaltis contra o Sport pelas oitavas de final da Libertadores? Fale a verdade, não dá pra esquecer, não é? Então guarde mais um nessa lista: Cruzeiro 1 x 2 Palmeiras. Você se lembrará dele daqui a 10 anos, quando relembrar o penta campeonato. Duvida, corneta? Continue duvidando então carcamano, porque no final das contas você me dará razão. O penta vem aí!
Clima de decisão no Mineirão. E climão também pro lado do nosso Gladiador, provisoriamente deles. Do ladinho da TV, nos secando, bambis, “coloridas” e afins. E mais 15 milhões querendo vencer, de novo, nosso novo freguês de azul. As dificuldades aumentaram ainda mais na entrada de campo. Edmilson, com uma pequena lesão de última hora, foi cortado e Jumar entrou na equipe titular. E mais um revés aos 8 minutos. Bobeira de Marcão e Tiago Ribeiro recebeu livre na frente de Marcos pra finalizar e marcar.
Nem deu tempo para proferir todos os palavrões possíveis que Marcão merecia ouvir e Vagner Love sofreu falta. Era de longe? Era, mas Diego Souza não estava nem aí. Meteu o canudo na bola que pegou um efeito incrível, e Fabio ainda deu uma forcinha daquelas. Gol de empate pra calar as Marias. Depois disso, o coração do palmeirense sofreu, e como, com ataques sucessivos e minutos intermináveis. Eles pressionaram, nós nos defendemos e o primeiro tempo acabou empatado.
Mais emoção na segunda etapa. Muricy bem que viu as falhas na defesa e resolveu mudar. Robert saiu para entrada de Maurício Nascimento. Mais consistência defensiva e um plano bem claro pra seguir: pegar o Cruzeiro no contra-ataque. E não deu outra. Bola roubada na defesa e Cleiton Xavier, mais uma vez primoroso nas assistências, deu um lindo passe para Vagner Love. O artilheiro do amor disparou entre dois zagueiros, driblou o goleiro e virou a partida. Mas nada de sossego. Logo depois Armero recebeu o segundo amarelo e foi expulso. Se você acha que tínhamos sofrido o suficiente até ali, se enganou. Sofrimento é o que veio a partir de então.
Bola pela esquerda, pela direita, pelo meio, na área, de fora, por cima, rasteira, com desvio, com rebote, tudo quanto é jogada possível nós sofremos. Um bombardeio. Parecia mais os céus londrinos durante a Segunda Guerra Mundial. E a Luftwaffe cruzeirense fez uma vítima. Wendel recebeu uma cotovelada de Kléber, ê Kléber, e saiu de campo com suspeita de fratura na mandíbula. Mas só pra constar, dessa vez o Gladiador deu sem querer mesmo. Se fosse por querer, Wendel já não tinha cabeça pro pescoço sustentar. No lugar do camisa 17 entrou Figueroa. Sim, ele existe! E entrou muito bem, diga-se de passagem.
A hora não passava e a bola, maldita bola, não saía daqueles 55m, que mais pareciam ter encolhido pra 10m. Contra a hora, contra a bola, contra a chuva que despencou do céu mineiro, contra o agouro alheio, nós vencemos. O juiz ergueu o braço e tirou um peso que parecia de toneladas de nossas costas. Foi uma final. O jogo mais importante até agora na caminhada para o penta, que nos deu uma pequena, mas importantíssima, folga na liderança, que nos deu um moral enorme para as próximas 13 batalhas. Vá curtir o sono dos justos, palmeirense, e sorria como um sortudo que é! Campeão também tem sorte e parece que ela já escolheu do lado de quem irá ficar.
Créditos da foto: Gil Leonardi/Lance Press.
Clima de decisão no Mineirão. E climão também pro lado do nosso Gladiador, provisoriamente deles. Do ladinho da TV, nos secando, bambis, “coloridas” e afins. E mais 15 milhões querendo vencer, de novo, nosso novo freguês de azul. As dificuldades aumentaram ainda mais na entrada de campo. Edmilson, com uma pequena lesão de última hora, foi cortado e Jumar entrou na equipe titular. E mais um revés aos 8 minutos. Bobeira de Marcão e Tiago Ribeiro recebeu livre na frente de Marcos pra finalizar e marcar.
Nem deu tempo para proferir todos os palavrões possíveis que Marcão merecia ouvir e Vagner Love sofreu falta. Era de longe? Era, mas Diego Souza não estava nem aí. Meteu o canudo na bola que pegou um efeito incrível, e Fabio ainda deu uma forcinha daquelas. Gol de empate pra calar as Marias. Depois disso, o coração do palmeirense sofreu, e como, com ataques sucessivos e minutos intermináveis. Eles pressionaram, nós nos defendemos e o primeiro tempo acabou empatado.
Mais emoção na segunda etapa. Muricy bem que viu as falhas na defesa e resolveu mudar. Robert saiu para entrada de Maurício Nascimento. Mais consistência defensiva e um plano bem claro pra seguir: pegar o Cruzeiro no contra-ataque. E não deu outra. Bola roubada na defesa e Cleiton Xavier, mais uma vez primoroso nas assistências, deu um lindo passe para Vagner Love. O artilheiro do amor disparou entre dois zagueiros, driblou o goleiro e virou a partida. Mas nada de sossego. Logo depois Armero recebeu o segundo amarelo e foi expulso. Se você acha que tínhamos sofrido o suficiente até ali, se enganou. Sofrimento é o que veio a partir de então.
Bola pela esquerda, pela direita, pelo meio, na área, de fora, por cima, rasteira, com desvio, com rebote, tudo quanto é jogada possível nós sofremos. Um bombardeio. Parecia mais os céus londrinos durante a Segunda Guerra Mundial. E a Luftwaffe cruzeirense fez uma vítima. Wendel recebeu uma cotovelada de Kléber, ê Kléber, e saiu de campo com suspeita de fratura na mandíbula. Mas só pra constar, dessa vez o Gladiador deu sem querer mesmo. Se fosse por querer, Wendel já não tinha cabeça pro pescoço sustentar. No lugar do camisa 17 entrou Figueroa. Sim, ele existe! E entrou muito bem, diga-se de passagem.
A hora não passava e a bola, maldita bola, não saía daqueles 55m, que mais pareciam ter encolhido pra 10m. Contra a hora, contra a bola, contra a chuva que despencou do céu mineiro, contra o agouro alheio, nós vencemos. O juiz ergueu o braço e tirou um peso que parecia de toneladas de nossas costas. Foi uma final. O jogo mais importante até agora na caminhada para o penta, que nos deu uma pequena, mas importantíssima, folga na liderança, que nos deu um moral enorme para as próximas 13 batalhas. Vá curtir o sono dos justos, palmeirense, e sorria como um sortudo que é! Campeão também tem sorte e parece que ela já escolheu do lado de quem irá ficar.
Créditos da foto: Gil Leonardi/Lance Press.
1 - Diego Souza nasceu para bater no cruzeiro;
ResponderExcluir2 - C. Xavier é um verdadeiro ¨maestro¨ em campo;
3 - O goleiro Fábio é discípulo herdeiro do trono da ¨Terra da Borboleta¨. O gol que levou foi igual ao que levou o goleiro do futsal no chute do Leo Lima ano passado hahaha;
4 - Não houve NENHUM penalti não marcado em favor de nenhuma das equipes. Os comentaristas de arbitragem gostam de brigar com a imagem e achar que se repetir 300 vezes a mesma mentira ela se torna verdade;
5 - São Marcos deu uma aula de como se sai fechando o ângulo do atacante. De olhos abertos, olhando para a bola. Não de perna arreganhada e rosto virado, sra. borboleta monarca!
É isso. A rodada que era perfeita para as madamens, ficou perfeita para nós. Vou começar a tirar a tinta rosa da taça pra poder pintar de verde. Volto mais tarde.
Um jogo pra testar os nervos e a saúde do coração.
ResponderExcluirDiego Souza e Cleiton Xavier: esses dois são demais! Pena que o último está suspenso e não o verei em campo sábado. Mas continua primoroso em seus lançamentos e assistências.
Danilo fez falta ontem, mas o time soube se fechar quando foi necessário, soube marcar e aguentar a pressão das marias celestes. No primeiro tempo havia um buraco naquele setor, mas Muricy deu um jeitinho no intervalo.
Agora eu quero ver esses bambis e essa imprensinha fétida ficarem falando merda.
Meus amigos, definitivamente o time tá com cara de campeão. Aguentar uma pressão dessas não é mole não. E vou cobrar do Muricy meus "Marlboros" adicionais... Só fiquei puto que estão querendo me escalar pro plantão de final de semana. Mas vou tentar dar um "Sandro Silva" ( chapéu) aqui na redação...rs
ResponderExcluirAbraço pro meu brother Rodrigo e beijo grande na Mayara