Já é segunda-feira, mas vamos postar o resumo da semana que terminou no sábado. Fim de semana agitado para o verdão e o verdinho, deu nisso e ninguém vai reclamar. A semana que passou foi o fim um período de espera que parecia não terminar: Enquanto passávamos o tempo esperando terminar a fase de “quem vai, quem fica?”, também esperávamos a bola rolar. E enquanto até Marcos e Diego Souza já estavam cansados de esperar, olha só a foto, inovando o visual com o Marcão, digo, cone na cabeça, nossa distração era ver essas fotos e alguns vídeos de treinos em Atibaia. Mas isso não nos satisfazia, a ansiedade era geral e a pergunta que não calava era: Como será que o Palmeiras vai começar esse ano?
É isso mesmo. Enquanto os representantes da imprensa insistiam em falar sobre “como será que o torcedor vai receber o Palmeiras, depois do fracasso de 2009?”, nós, que sabíamos que receberíamos da forma óbvia, torcendo para que seja um ano diferente, pensávamos em coisas mais interessantes: Como o Muricy vai colocar o time pra jogar? Robert vai conseguir liberação? Teria o julgamento injusto de Danilo, adiado de forma estranha. Maurício Ramos e Bruno sem poder jogar... A dúvida se Vagner iria mesmo embora logo, ou se teríamos que suportá-lo no banco de reservas, enfim, pensávamos em futebol e não em intrigas.
Confesso que no sábado eu estava ansiosa como num dia de jogo decisivo. Depois de tudo o que aconteceu, eu não sabia mais o que esperar, confiava em um recomeço, mas tinha medo. Um dia antes, um bom presságio: o mal que nos afligia e incomodava como uma doença foi embora, chorando de alegria, quem saberá se não é para fazer com que outros chorem agora? Como é bom quando alguém que não deixará saudades vai embora, para não voltar mais... Além de tudo, ainda quis deixar uma marca de adeus, representando o que nos causou nessa última passagem pelo Palmeiras: machucou no goleiro Bruno, tirando nosso camisa 1 dos gramados por mais de um mês.Não precisava deixar mais uma ferida.
E enfim, chegou. 16 de janeiro, 17 horas, Palestra Itália. A torcida era a mesma. Alguns, do alto de sua inteligência, mostrando que ainda não aprenderam que não se põe culpas coletivas em uma pessoa só, e nem que cobrar e ameaçar jogador antes do jogo pode resultar na vergonha de terminar a partida gritando o nome e aplaudindo quem hostilizou. Mas houve também os gritos e cantos de sempre. E foi bonito de ouvir. O time parecia outro. Houve falhas, claro. É evidente a necessidade de alguns acertos e reforços. Mas mesmo assim, mostraram padrão, entrosamento, determinação. Correram com vontade, mesmo depois de 5 gols. Era o que gostaríamos de ver. E os rivais que riram de nós dizendo que cantamos a vitória sobre timinho de segunda divisão, que continuem dizendo após as palhaçadas de ontem. Afinal, Monte Azul é um time e tanto, não? E a Portuguesa esse ano promete...
Para melhorar, o verdinho está nas quartas de finais da copinha. E o ano “sem-te-nada” do timinho parece já ter começado na copinha também, hein? Enfim, o tédio passou, e como foi bom esperar! Sei que o ano que vem pela frente será difícil, que é preciso melhorar porque é necessário pelo menos um grito de “campeão”. Mas esse começo foi de tirar a esperança da gaveta. Passamos semanas ouvindo que o Palmeiras era o único que mal trouxe reforços, e até que o Campeonato Paulista começaria no domingo. Mas quem começou de barriga cheia fomos nós. E que continue sendo assim. Eu vou confiar, e sigam-me os bons!
Como é bom ter o futebol de volta em nossas vidas! hehehehe
ResponderExcluirOs dias estavam chatos só com especulações e porcarias que a imprensa falava.