domingo, 13 de junho de 2010

TORCIDA PALMEIRENSE, CANTE E VIBRE PORQUE O PRENÚNCIO É DE QUE ELE VOLTOU!



Não, não estou falando de Felipão nem de Kléber. É claro, eles voltaram e isso realmente nos trouxe alegrias e esperanças. Gostamos deles, eles gostam de nós, temos boas lembranças, depositamos confiança e esperança nesses dois nomes, mas não estou falando deles, estou falando do que a volta deles pode significar.

Se você conhece nosso blog e/ou seus representantes, sabe que não somos adeptos de tentativas de “furos”, esperamos sempre a notícia (e às vezes a comprovação) oficial, costumamos também conter a empolgação para o momento certo. Não fazemos por pessimismo ou algo do tipo, queremos e esperamos sempre o melhor, mas sem otimismo barato – as coisas melhoram porque fazemos algo para isso, não só pela vontade. E como as atitudes é que geralmente fazem resultados bons, hoje é preciso falar. É preciso falar porque não há mais apenas uma promessa, um sonho, uma ilusão. Agora vemos atitudes. Se “metemos o pau”, e como o fizemos, porque a diretoria palmeirense, desde o começo do ano, era só promessas e ilusões, precisamos fazer o contrário quando tornam-se homens de palavra e ação. Demoraram, claro, pagamos e talvez ainda paguemos muito por isso, mas como diria o velho sábio, “antes tarde que nunca”.

Nessa semana tivemos a alegria de ver Kléber voltando a vestir nossa camisa. Foi um dia especial. Há quanto tempo não via palmeirenses tão sorridentes, nem sei dizer, confesso que nas últimas semanas eu não agüentava mais ler palmeirenses desesperados – eu inclusa, raramente ver palmeirenses vestidos “a caráter” nas ruas e, quando via, era com o semblante infeliz. Por isso, a volta de Kléber foi ainda mais especial – além do fato de que o jogador em seu discurso mostrava a preocupação especial com o Palmeiras, com “nós palmeirenses”, nada daquele típico discurso “eu, eu, eu” da maioria dos jogadores. Ao ver as fotos e vídeos da apresentação de Kléber, ao ver um palmeirense na rua, eu via também um sorriso ou ao menos olhos brilhantes. E isso, pra mim, é uma das melhores coisas do mundo. A foto que escolhi para este post, tão bonita que só poderia ter sido feita por um palmeirense feliz, ilustra algo especial: não importa que parte da torcida, não importa se organizado, se desorganizado, se sócio do clube, se sócio torcedor, se é amendoim ou bancada, não importa se é corneta ou não, o que importa é que todos os que amam o Palmeiras, quando estão felizes e quando agem de acordo com aquilo que o hino do Palmeiras diz que são, torcida que canta e vibra, formam imagens das mais lindas de se ver. Não é sem motivo que nosso camisa 30 voltou pedindo o apoio, pedindo para que a torcida do Palmeiras volte a ser a torcida do Palmeiras.

E hoje, um dia depois de comemorarmos mais um 12 de junho, data que marca um dos dias mais importantes e emocionantes de nossa história, temos mais um dia especial. Depois de notícias conturbadas que envolviam Felipão em times como Internacional, Flamengo (CHUPA RENATO MAURÍCIO PRADO!) e Fenerbahce – mesmo com Felipão adiantando que prioridade era o Palmeiras -, e já que falamos no time turco, em homenagem ao nosso craque (que bem poderia voltar): o Palmeiras chapelou um, chapelou dois, chapelou três e que golaço, e que golaço, e que golaaaço do Palmeiras! Felipão é nosso até 2012. E eu nem sei como comemorar.

Existe o torcedor empolgado exagerado que se diz otimista, o pessimista chato que se diz pé no chão e o coerente que pensa na realidade. Hoje eu nem sei o que sou, tamanha euforia pelo sonho realizado de rever Felipão no Palmeiras. Mas um torcedor coerente, aquele que muitos fanfarrões do time “contra cérebros pensantes” fazem questão de ironizar em prol do “otimismo acima de tudo”, já me avisou que: “só Felipão e Kléber não vai resolver”. Confesso, é chato de ouvir, mas é a realidade e eu devo respeitar o que diz a sabedoria, mesmo não sendo o que minha irracionalidade quer. Mas ao que tudo indica, se vem Felipão a proposta é de um time forte, até porque não faz sentido contratar um técnico tão competente para um time mediano e reduzido como conjunto, com Ewerthon para ser o artilheiro. A promessa, e a tendência, é que venham bons jogadores e que o Palmeiras “volte da Copa” com objetivos altos, com um time bom. Sendo assim, vou agir com justiça. Se quando os caras prometiam caviar e traziam restos do almoço pobre da semana passada eu reclamava, reclamava, e reclamava com razão, agora que os caras resolveram agir como homens de palavra, homens de coragem e grandes objetivos, como eu espero do Palmeiras, então eu vou dar em troca a minha confiança. Sei que já deram motivos para eu desconfiar, por isso só acreditei em Kléber e Felipão após anúncios oficiais e continuarei acreditando só após o veredicto, claro, mas vou levar a vinda dos dois como sinal de que posso esperar mais coisas boas.

E se isso realmente está acontecendo, torcedor palmeirense, pode comemorar que ele voltou. O futuro pode não ser sempre glorioso como sonhamos, as coisas podem demorar para dar bons resultados, mas pelo que tudo indica, o nosso Palmeiras voltou. Porque aquilo que eu vi nos últimos meses não é Palmeiras. O Palmeiras é luta, é garra, é coragem, é força, persistência, é amor. O Palmeiras precisa sempre buscar o melhor alvo, se voltou a buscar é porque voltou a ser Palmeiras.

Créditos da imagem: cruzdesavoia.wordpress

Um comentário: