Emoções, histórias, fatos inesquecíveis, momentos incríveis! O Palmeiras proporciona um misto de sensações, às vezes até indescritíveis, mas que todo palmeirense conhece bem. O Palmeiras voltou a ser Palmeiras, ostentando sua fibra, calando bocas infames, transformando a lealdade em padrão. E é assim que sempre deve ser.
Não há espaço suficiente para todos contarem sobre a sensação de ser palmeirense, de respirar esse ambiente que tanto amamos. Em homenagem aos 96 anos do alviverde imponente, pedimos a colaboração de vários companheiros de paixão para que pudéssemos externar um pouco desse sentimento incompreensível para os outros, mas entendido com apenas um olhar pelos palmeirenses.
O Palmeiras está em todos os lugares e, independente do lugar físico, todos sentimos a mesma coisa. Alguns têm o privilégio de sempre verem o Verdão jogar, outros sequer foram a um estádio. Alguns só podem acompanhar os jogos pelo rádio, outros pela internet e TV. Mas isso apenas significa que a paixão não é limitada a um lugar apenas. Somos todos iguais, unidos pelo mesmo ideal, sentimos a mesma coisa. E é apenas isso que importa.
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Nasci e cresci no norte Paraná. Minha região foi colonizada por paulistas, tanto é que nosso sotaque aqui é igual do interior de São Paulo, estão falamos Norrrrrte, hahaha.
Meu avô paterno é filho de italianos, ele nasceu em São Paulo e veio pequeno aqui para o Paraná, minha família toda, sem exceção, torce pelo Palmeiras. No dia que eu nasci minhas lembranças já foram verdes e do Palmeiras, nasci Palmeirense, desde pequeno tenho fotos com os mantos e etc.
Na nossa região o que predomina são os times de São Paulo, os programas regionais esportivos têm seus espaços voltados para os times de São Paulo, aqui nem se fala em times do Paraná.
Dá até vergonha, mas eu nunca fui pra São Paulo, assisti apenas jogos do Palmeiras aqui no Paraná, e apenas quando o Palmeiras jogou em Maringá ou Londrina. Meu primeiro jogo vendo o Verdão foi em Maringá em 2005, Palmeiras 3 X 1 Paraná Clube, fiquei chorando igual um bobo durante todo o primeiro tempo. Estou combinando com meu irmão, que está fazendo faculdade em Ribeirão Preto, de ir assistir um jogo da Sulamericana em São Paulo, vamos ver, tomara que dê certo! Agora que o Palestra está fechado, o Palmeiras poderia explorar outros lugares para mandar os jogos. Me lembro bem, em 2005 estava frio e chovendo, e mesmo assim colocamos 20.000 pessoas no estádio em Maringá, sendo que da torcida da "casa" tinha apenas 300 torcedores hahaha, sem contar que o ingresso na época estava 50 reais!!!
Nivaldo Forastieri
Itambé/PR
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Primeiro vou contar que eu não nasci Palmeirense. Meu pai e meus irmãos são são-paulinos, então eu não tive outra escolha de time para torcer como referência. Eu acompanhei os 2 primeiro títulos mundiais do SP e não vibrei e muito menos fiquei feliz. Com isso, eu comecei a perceber que futebol não era só o time que seu pai torcia. Eu acompanhei o campeonato paulista de 93 e vi aquele maravilhoso time do Palmeiras jogar e ficava deslumbrado com as atuações da equipe alviverde. Fiquei totalmente vidrado com a final deste campeonato e vibrava com cada gol do Verdão, inclusive ficando muito bravo com aquele gol do Viola no primeiro jogo e imitando um porco. Mas no segundo jogo eu lavei a alma.
Percebi então que nasci palmeirense, mas não sabia. A partir daquele momento eu percebi que o Palmeiras era o time, que futebol não era somente o time que seu pai torcia. Fiquei muito emocionado com o título e no dia seguinte comprei a camisa do Evair, e fui comprando a cada ano (claro que com o tempo, a camisa vai ficando cara e não dá para acompanhar as mudanças do manto).
Agora falando do meu primeiro jogo que eu vi do Palmeiras: Foi aquele 4x1 no São Paulo pelo Campeonato Paulista de 2008, em Ribeirão Preto. Fui de excursão com a Mancha Verde Oeste Paulista. Chegando em Ribeirão Preto, paramos na sub-sede da Mancha para reunir todas as caravanas para ir ao estádio. Já na frente do estádio foi aquela festa e aquela chuva. Nem a chuva apagou o fogo da partida, o SP abriu o placar, mas o Kleber empatou com um belo gol fintando o André Dias e chutando (colocado) no cantinho do Rogério Ceni. E depois disso, foi aquela festa. Gol do Denílson, do Valdívia e do Diego Souza. Fiquei em estado de graça, voltei para Bauru totalmente emocionado e molhado. Infelizmente, não acompanhei nenhum jogo no Palestra, mas vou quando reabrir. Mais moderno e melhor, no nível do nosso Palmeiras.
Marcelo Castro, 27 anos
Bauru/SP
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Sou curitibano e meu pai é catarinense, mas Palmeirense desde criança. Dos 8 filhos homens da minha avó, acredito que 5 são palmeirenses. Todos aprenderam a gostar do time nas épocas da academia, no final da década de 60. Eu me tornei palmeirense graças a meu pai, e graças ao time supercampeão de 1993 em diante. No dia 25/09/1994 meu pai e meu tio levaram meu irmão e eu ao Couto Pereira assistir Paraná Clube x Palmeiras, onde o Verdão ganhou o jogo por 4x2, após ter tomado o empate por duas vezes. Esse jogo, com certeza, marcou a minha vida, pois tive a oportunidade de ver craques como Evair, Edmundo, Rivaldo, César Sampaio, entre outros em campo. Em 1997 nos mudamos para Teixeira de Freitas / BA, devido ao trabalho do meu pai. Eu tinha então 10 anos e foi nessa época que minha paixão pelo clube aflorou ainda mais, pois os únicos concorrentes locais eram muito fracos (Bahia e Vitória), sendo que as principais torcidas na cidade eram dos clubes cariocas (os quais eu jamais tive simpatia). Voltei para Curitiba em 2000, mas meu pai permaneceu por lá mais um ano. Somente em 2001, com a sua volta, tive a oportunidade de ver o Palmeiras jogar ao vivo novamente (7 anos), com um passeio do alviverde paranaense, 4x1 para o Coritiba. Mas, ao menos, esse jogo foi uma grande oportunidade de rever o mestre Evair jogando e acabando com o jogo, por sinal. Desde então venho acompanhando todos os jogos aqui em Curitiba, falhando em apenas 3. Em 2008 marquei minha viagem para o Rio de Janeiro em uma semana que o Palmeiras jogasse na cidade, e tive a oportunidade de assistir Fluminense x Palmeiras no Maracanã, que apesar da derrota, foi uma das maiores experiências que já vivi, vendo o meu time jogar no maior do mundo. Apesar destas experiências, faltava a maior. Levei 23 anos para realizar o grande sonho de ver o Palmeiras jogar no Palestra Italia. Só realizei meu sonho graças a um grupo de palmeirenses aqui de Curitiba. Começamos a nos reunir para ver os jogos e como um dos nossos integrantes é Cônsul do clube, conseguiu reservar ingressos para nossa turma. Com isso, formamos uma caravana para o jogo Flamengo x Palmeiras, pelo Brasileirão 2009. Um péssimo jogo para conhecer o Palestra, mas que valeu a experiência. Apesar disso, achei que devia ter uma despedida melhor do estádio. Então resolvi ir novamente no clássico Palmeiras x São Paulo deste ano. E graças a Deus, tive a oportunidade de ver o Palmeiras vencer no meu último jogo no Palestra Italia.
Eric Pecharki
Curitiba/PR
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Minha mãe é corintiana e meu pai são-paulino. Quando eu era pequeno, minha mãe vivia me dando roupas do corintians e meu pai do são paulo, e eu até "torcia" pro curintcha. Mas então o dia que eu assisti à final da Libertadores de 99, foi o dia que mudou a minha vida. Vi aquele time verde, dando show de futebol em campo, a torcida e o time dando raça e, até então, eu só estava admirando porque eu não entendia muito de futebol, pois eu só tinha 7 anos de idade, mas sabia que o Palmeiras estava se saindo muito bem e que aquele resultado levaria o jogo aos pênaltis. Foi aí que minha paixão verde nasceu. Eu vi logo depois do Zapata (nunca vou esquecer esse nome) errar o pênalti a alegria do time, da torcida, a festa que era e eu virei pra minha vó e falei "Eu vou torcer pra esse time". Desde então eu acompanho cada jogo do Palmeiras, cada contratação, cada vitória, cada derrota e sempre mostrando o meu orgulho de ser Palestrino. Eu fui no 1º jogo entre Palmeiras e Corintians, no Campeonato Paulista, não me lembro exatamente o ano, mas foi aquele jogo que no segundo tempo houve aquela briga feia porque o Edilson fez alguma graças e teve aquele quebra pau todo. E também fui no 5x2 em cima do Cruzeiro no Brasileiro de 2008, pois a empresa onde eu trabalhava na época era do outra lado da rua do Palestra. Fora isso minhas oportunidades foram poucas de ir. O Palmeiras pra mim é paixão, é raça, é time de verdade, torcida de verdade que ao contrário de outras torcidas, quando perdemos saímos com a camisa do clube na rua e não ficamos negando o time, e eu defendo e brigo pelo Palmeiras até o fim, em qualquer discussão (principalmente com corintianos porque eles perdem a linha fácil).
E como já dizia um amigo meu "Palmeireses não seguem títulos, seguem o Palmeiras!"
Meu nome é Ricardo Rui Amorim Santos, Palmeirense fanático e não largo meu time por nada.
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Meu pai é palmeirense, da minha casa é o único, além de mim. O momento que eu me lembro que passei a torcer mesmo pelo Palmeiras foi quando eu assisti ao jogo Palmeiras x Flamengo, dia 21 de Maio de 1999, que pra mim foi a melhor que já vi até hoje. Eu assisti de casa, nunca fui ao Palestra Itália, e nem a nenhum jogo do Palmeiras. Naquela época eu tinha 8 anos, nem sabia direito o que era futebol, na verdade nem ligava muito, só falava que era Palmeirense e pronto. Mas, depois daquele dia, não pude evitar de me tornar um apaixonado pelo Verdão. Hoje eu tenho 19 anos, e um dia com certeza espero ver muitos jogos do Verdão, agora na Arena Paletra Italia, e que venham muitas partidas emocionantes, que fazem meu coração ficar cada vez mais verde e branco.
Wiil, 19 anos
Vilhena/RO
OBRIGADO PELA OPORTUNIDADE E PARABÉNS PELA INICIATIVA!
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