quinta-feira, 26 de agosto de 2010

96 ANOS DE PAIXÃO E MUITAS HISTÓRIAS PRA CONTAR - Parte 4

Emoções, histórias, fatos inesquecíveis, momentos incríveis! O Palmeiras proporciona um misto de sensações, às vezes até indescritíveis, mas que todo palmeirense conhece bem. O Palmeiras voltou a ser Palmeiras, ostentando sua fibra, calando bocas infames, transformando a lealdade em padrão. E é assim que sempre deve ser.

Não há espaço suficiente para todos contarem sobre a sensação de ser palmeirense, de respirar esse ambiente que tanto amamos. Em homenagem aos 96 anos do alviverde imponente, pedimos a colaboração de vários companheiros de paixão para que pudéssemos externar um pouco desse sentimento incompreensível para os outros, mas entendido com apenas um olhar pelos palmeirenses.

O Palmeiras está em todos os lugares e, independente do lugar físico, todos sentimos a mesma coisa. Alguns têm o privilégio de sempre verem o Verdão jogar, outros sequer foram a um estádio. Alguns só podem acompanhar os jogos pelo rádio, outros pela internet e TV. Mas isso apenas significa que a paixão não é limitada a um lugar apenas. Somos todos iguais, unidos pelo mesmo ideal, sentimos a mesma coisa. E é apenas isso que importa.

-----
Sou palmeirense desde sempre, já fui a alguns jogos, mas infelizmente meus números não são muito bons não, com 1 derrota e 4 empates, mas sei isso vai mudar em breve, pois o VERDÃO está se tornando aquele time que nós sempre sonhamos. Sempre me identifiquei com a cor verde desde 3 ou 4 anos e assim escolhi o Verdão como time do coração. Minha rotina diária é dedicada ao Palmeiras e já me compliquei algumas vezes em função disso, pois já deixei de lado o trabalho e mulher por causa do Palmeiras. É o dia inteiro antenado no site oficial, twitter, globoesporte, lancenet, os principais veículos na web, sem contar os programas esportivos da TV e jornais, tudo isso para ver as mesmas notícias em meios diferentes. Já me questionei muito se não era louco demais por isso, mas hoje já me conformei e vivo, sim, como um louco, mas louco pelo PALMEIRAS!

Rodrigo Alberto da Costa, 27 anos
Avaré/SP

-----

Eu não fui influenciado por ninguém para torcer para o Palmeiras, meus pais não são palmeirenses e, ainda por cima, meu irmão menor é corintiano, pra não dizer gambá hahahaha.
Minha história como palmeirense começou em 2000, eu assistia ao Palmeiras indo muito bem pela Copa Mercosul e me identifiquei muito com o time, e a partir daí resolvi torcer para o Palmeiras. O primeiro jogo que assisti foi aquela goleada de 7x3 contra o Cruzeiro. No mesmo ano tive a minha primeira tristeza como palmeirense, naquela final contra o Vasco onde vencíamos por 3 a 0 no primeiro tempo e depois tomamos uma virada histórica e perdemos o título, essa pra mim foi a pior decepção, maior até que o rebaixamento em 2002, onde muita gente dizia pra eu mudar de time, enfim, continuei sendo torcedor do Palmeiras, e vibrei muito com o time de 2003 que voltou para o lugar onde nunca deveria ter saído. Só em 2008 pude comemorar de fato meu primeiro título como palmeirense, com aquele time fantástico que encantou a todos no Paulistão. Valdivia e o chororô nos gambás, mandando o Rogerio Ceni calar a boca, nossa, foi épico! Sem dúvida minha maior alegria nesses 10 anos como torcedor do Palmeiras. Meu Deus, eu amo esse time. Se eu não fosse palmeirense, eu não seria nada, minha vida não teria sentido. É uma pena, eu ainda não ter visto o Palmeiras jogar em Santa Catarina e nunca ter ido ao Palestra Itália. Mas na inauguração da Arena estaremos lá com certeza.

César Smaniotto Júnior, 17 anos
São João Batista/SC

-----

Meu nome é Bruna Ribas, tenho 19 anos, moro em Curitiba, mas nasci em Londrina/PR, lá todo mundo torce para os time do eixo Rio-SP. Meus pais são apaixonados por futebol, minha mãe é flamenguista fanática e meu pai, naquela época, era palmeirense (hoje em dia ele torce mais para o Coritiba do que para o Palmeiras). Em 1991, quando eu completei um ano de idade, eles compraram uma camisa do Flamengo e uma do Palmeiras e mandaram eu escolher. Não sei o que me levou a escolher a camisa verde, mas sinto que foi a melhor decisão que eu tomei na vida. Depois daquele dia, meus pais contam que eu não queria saber de vestir outra coisa, a não ser a camisa do Verdão. E assim começou a minha história de amor com o Palmeiras.
Eu não lembro muito bem de 1993/94, mas meus pais contam que eu vibrei muito com os títulos do Palmeiras. Sinceramente, não sei o que me faz torcer pelo Palmeiras. Acho que uma mistura entre a beleza da nossa história, a tradição do nosso clube, a nossa maravilhosa torcida, sem contar no orgulho que eu tenho em dizer "EU SOU PALMEIRENSE". Meu amor por esse clube é inexplicável.
Já vi o Palmeiras jogar algumas vezes aqui em Curitiba, infelizmente nunca vi uma vitória, mas a sensação é maravilhosa. Estar no meio daquela torcida linda, cantar o jogo inteiro, incentivar o time acima de qualquer coisa, é simplesmente perfeito. Lembro que na 1ª vez que eu vi o Marcos entrando em campo, meu coração quase saiu pela boca. Pensei na hora: "cara, é o meu maior ídolo que tá ali". Nem tenho palavras pra descrever.

Bruna Ribas
Curitiba/PR

-----

Derick completa 7 anos dia 24 de agosto, e já nasceu em meio a Parmeristas. Somos de família Italiana e por natureza já nascemos com o sangue verde e, por coincidência, moramos em Floreal-SP, uma cidade que ficou conhecida há alguns anos como "a cidade Palmeirense" numa reportagem do Globo Esporte. Por um momento emocionante posso citar a final paulista de 2008, com Valdivia e Kleber no time, foi o primeiro título dele e por aqui a cidade inteira sai em carreata pelas ruas pra comemorar. Ainda não tive a oportunidade de levar ele ao estádio, pois o mais perto daqui é Rio Preto, mas na próxima vez que vierem jogar aqui, com certeza estaremos lá.

Marcelo Carmelo e Derick Carmelo, pai e filho
Floreal/SP

-----

Em 1991 eu tinha sete anos e estava começando a entender o mundo e suas peculiaridades, não sabia o que era futebol, tinha uma pequena noção apenas. Mas naquele ano meu pai fez uma coisa que marcaria de vez a minha vida: me deu de presente uma camisa do Palmeiras, era a 11, que na época nem sabia de quem era, mas eu tinha um time que poderia me orgulhar disso. A firmação veio em 1993 em diante com os títulos que o Verdão conquistou, daí pra frente, a paixão pelo alviverde era um caminho sem volta. Eu e minha irmã, Samantha, acompanhávamos tudo, guardávamos recortes de jornais e revistas, colecionávamos pôsteres, assistíamos aos jogos sem piscar. Na adolescência, minha irmã me abandonou um pouco nessa empreitada. Mas veio a melhor amiga, Thays, que também era palmeirense, para me acompanhar. Comemoramos o título da Libertadores em 1999 e choramos com a derrota do Mundial em 2000. Ela se mudou de Jaraguá do Sul (SC) para Curitiba (PR), mas continuamos amigas e palmeirenses. Os anos se passaram, veio a tristeza do rebaixamento e a paixão pelo Verdão ficou adormecida. Há sete anos conheci um corintiano e a rixa entre os dois times fez retornar o amor que tenho pelo Palmeiras e voltar a torcer com o mesmo fervor da década de 90. Em 2009, ele, eu, a Thays e o esposo dela, fomos assistir o jogo Atlético-PR e Palmeiras pelo Brasileirão, que terminou 3x3. Foi a maior prova de amor que tive, pois ele não podia torcer contra e tinha que suportar ficar entre os palmeirenses. Em setembro vamos nos casar, mas pode ter certeza que nem ele vai mudar o amor que tenho pelo Palestra.

Genielli Janaina Rodrigues
Jaraguá do Sul/SC

Um comentário:

  1. que emoção ler esses depoimentos, ainda mais hoje! parabéns passione verde!

    ResponderExcluir