quinta-feira, 12 de agosto de 2010

PÉSSIMO, PALMEIRAS PERDE EM SALVADOR E SE COMPLICA ATÉ NA SULAMERICANA

Há jogos bons, razoáveis, ruins e há outros como os de hoje, que são mais do que ruins. Esses chegam a doer em quem assiste. Tão ruim quanto o jogo foi o time que o Palmeiras levou a campo. Ewerthon, que só vi na escalação, disse que queria uma postura diferente daquela que a equipe vinha apresentando no Brasileirão. E foi diferente. Foi ainda pior. Sem Lincoln já seria complicado e, para completar, tivemos a ausência de Kléber, ou seja, o futebol dessa equipe inexistiu nessa partida. A cereja do bolo é que o resultado muito provavelmente custará a eliminação na Sulamericana, que nesta edição dará uma vaga à Libertadores. Está tudo ótimo, está tudo muito bem.

Elencos ruins aparecem nas piores horas. Hoje o Palmeiras precisava fazer um jogo decente em Salvador pra decidir a vaga em casa. Óbvio, não seria fácil. Sem Lincoln e Kléber, além de ainda não poder contar com Valdivia, tudo se tornaria mais complicado. Mas difícil mesmo é ver o tal do Tadeu com essa camisa. E assim, com um meio campo formado por quatro volantes e um ataque com dois cabeças-de-bagre, que fomos a campo. Não à toa já começamos jogando mal. Ruindade que só aumentou com o passar dos minutos. Foram faltas perto da área, passes errados, falta de movimentação e de qualidade técnica, somados a uma escalação equivocada e a um gramado horroroso. Não sairia nada bom daí. E por falar em nada bom, Armero foi substituído ainda no primeiro tempo por Luan, deslocando o estreante Rivaldo para o setor do colombiano.

Como nada interessante aconteceu no primeiro tempo, pensávamos que os últimos 45 minutos não poderiam ser piores. Mas foram, acredite. Logo no comecinho, Pierre faz uma falta imbecil na entrada da área. O volante, ultimamente (e esse “ultimamente” já vem durando muito tempo), faz falta em 9 de cada 10 lances que disputa. Ramon é velho, arcaico e está com 1 ½ pé no showbol, mas sabe bater na bola. Tantas chances não resultariam em nada diferente. Gol. E aí, acordou pro jogo? Acordou sim, só que não adianta nada acordar e encontrar Ewerthon e Tadeu na frente, Vítor e Marcio Araújo brigando pra ver quem errava mais passes, Edinho e Maurício Ramos loucos pra fazerem uma cagada, etc. Mas nada é tão ruim que não possa ser piorado. Saiu Tadeu, que não entendo nem porque foi contratado, e entrou a lenda, Max, que não entendo nem porque tem pernas.

Agora não podemos dizer que não resultou em nada. Resultou sim. Já passava dos 43 do segundo tempo e o atacante que povoa os pesadelos dos palmeirenses desviou escanteio e tirou qualquer chance de Deola defender. Erro da marcação, erro do estúpido que fez a falta que mais adiante se tornaria um escanteio e erro da mãe dessa criatura que não usou preservativo. Camisinha é baratinho, gente, pelo amor de Deus, não coloquem mais “Maxes” e “Tadeus” no mundo. Pronto, 2 x 0 e a vaga por um fio. Na próxima semana ainda não contaremos com Valdivia, nem Kléber e muito dificilmente Lincoln, ou seja, o que vai a campo não é nada muito melhor do que isso daí. É possível reverter mesmo com essa equipe? É, mas é quase impossível. Essa é a merda de formar um elenco tão medíocre. Quando precisamos é isso, e somente isso, o que conseguimos. Sábado tem mais, força palmeirense! Tome um anti-ácido e se prepare. Que bom que pelo menos o Mago se apresentará para a torcida. Uma grandíssima alegria em tempos difíceis e cada vez mais constantes.

Créditos da foto: Terra.

Nenhum comentário:

Postar um comentário