domingo, 17 de abril de 2011

CHEIO DE RESERVAS, VERDÃO PERDE PRA PONTE E ENFRENTA O MIRASSOL NA PRÓXIMA FASE

Foto: Joel Silva/Folha Press.
Lá se foi a longa fase invicta e a liderança do Paulistão. Grande coisa. Felipão botou apenas três titulares de início, mais o Rivaldo. Chance para os reservas mostrarem serviço. Entre eles estava Max Santos, o popular (Ave Maria!) Max Pardalzinho, autor do único gol alviverde na partida. Kléber, por precaução, saiu no intervalo, e Cicinho também não tardou em deixar o gramado. Ou seja, dentre os titulares e bons jogadores, só Deola ficou em campo segurando a bronca de um time bem mais ou menos. Limitado e com má vontade, o Palmeiras viu a Ponte Preta virar a partida e se classificar em 5º para enfrentar o Santos. Já o nosso adversário será o Mirassol. Na recém-encerrada fase de classificação, os dois times se enfrentaram no interior e o Verdão venceu pelo placar mínimo, gol do menino Patrik.

Felipão negou, enrolou, despistou, mas acabou colocando um time reserva em campo. Alguns dos titulares, caso de Danilo, Thiago Heleno e Marcos Assunção, ficaram no banco de reservas. Outros, como o caso de Márcio Araújo, que havia participado de todas as partidas em 2011, nem foram ao Moisés Lucarelli. Sendo assim, sobrou para Kléber a tarefa, nada fácil, de fazer esse time jogar.

Antes do início da partida, duas homenagens. Uma delas foi para Washington, atacante que encerrou a carreira no Flu com o título brasileiro de 2010 e teve grande passagem pela Macaca no início dos anos 2000. A outra foi para Chinesinho, ídolo que vestiu nosso manto nas décadas de 50 e 60, e que, infelizmente, faleceu na manhã do último sábado. O ex-jogador, também muito querido no Internacional, clube onde foi revelado, sofria do mal de Alzheimer.

Com a bola rolando o jogo foi fraco. A Ponte Preta passou os primeiros 25 minutos tentando parar o Palmeiras na base das faltas que, aliás, nem sempre eram marcadas. Irritado com as entradas em Kléber e com a falta de punição, Felipão colocou Vinícius no aquecimento logo cedo. Sem armação e criatividade, o alviverde, que apesar dos pesares dominava a partida, chegava com mais facilidade pelas alas, com Max e Cicinho. E foi dos pés do “Pardalzinho” que saiu o primeiro gol. O atacante chutou despretensiosamente de fora da área e o goleiro Bruno levou um baita frango. Ele até tentou tirar a bola, sem sucesso.

A vantagem no placar, que demonstrava também a superioridade em campo, durou pouco. Quatro minutos depois a Ponte empatou com Marcio Diogo, aproveitando cochilada de Leandro Amaro. A primeira etapa seguiu com o Palmeiras ligeiramente melhor, porém sem chances claras de gol.

Na volta do intervalo, Felipão cumpriu com a promessa. Tirou Kléber, caçado, e colocou o garoto Vinícius. Sem a última esperança de qualidade técnica em campo, o jogo seguiu para o fundo do poço. Antes, outras duas alterações no Verdão: Luiz Felipe entrou no lugar de Cicinho e Luan substituiu Max. Jogo ruim, Palmeiras reserva e completamente desinteressado, além da melhora da Ponta Preta, não poderia acabar de outra forma. Aos 30, o time de Campinas virou o placar com Renatinho, batendo forte da entrada da área. E só.

O comandante alviverde ficou satisfeito com os resultados, mesmo com a perda da liderança para o São Paulo, que empatou com o Oeste, em Mogi. Tudo porque o Verdão se livrou de pegar a Lusa, além do incompetente São Caetano, e vai encarar o Mirassol, adversário teoricamente mais fraco. Será disputado apenas um jogo, no Pacaembu, casa do Palmeiras nas fases decisivas da Copa do Brasil e do Paulistão. Aliás, a equipe, agora titular, volta a jogar pela competição nacional no feriado de Tiradentes contra o Santo André, às 16h. A derrota para a Ponte, já programada, não atrapalhará em nada nossos planos. Que venha o mata-mata!

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